Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/07/2010 - 13h38

Dissidentes cubanos poderão emigrar para os Estados Unidos

Publicidade

DA FRANCE PRESSE, EM HAVANA

Funcionários dos Estados Unidos vão explicar a familiares de presos políticos a serem libertados pelo governo de Cuba as possibilidades de emigração, em entrevistas individuais que vão começar a ser feitas nesta terça-feira, informou a missão de Washington em Havana.

Os contatos pessoais devem ocorrer na Seção de Interesses de Washington em Havana (Sina), anunciada na segunda-feira pelas Damas de Branco, parentes dos presos, e líderes da oposição.

"É um convite, também, às famílias dos prisioneiros e a outras pessoas para virem, falar um pouco de suas opções, suas possibilidades, se quiserem pensar na hipótese de viajar para os Estados Unidos", informou um porta-voz da Sina.

Ainda na segunda-feira (19) o Chile aceitou receber como refugiado político José Ubaldo Izquierdo, 1 dos 8 que chegam nesta terça-feira a Madri, segundo o senador chileno Patricio Walker.

Um deles, Ariel Sigler Amaya, disse ontem que faria greve de fome em frente ao setor de Imigração do governo cubano, em Havana, até que Cuba lhe conceda autorização para ir aos EUA.

Segundo o ex-preso Omar Ruiz, que está em Madri e falou com familiares de Amaya por telefone, ele havia sido preso novamente. A embaixada de Cuba na Espanha negou a prisão de Ayala e disse que o governo cubano examinaria o pedido do dissidente num prazo de 30 dias.

A mulher de Ayala, Noelia Pedraza, disse à agência Europa Press que fez o pedido em junho.

Do grupo que já está em Madri, ao menos um dos dissidentes, o médico Normando Hernández, também quer ir aos EUA, onde mora sua mãe.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página