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20/07/2010 - 17h04

Dissidente cubano doente levado de volta à prisão está no 3º dia de greve de fome

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DE SÃO PAULO

O preso político cubano Efrén Fernandez, do Movimento Cristão de Libertação, está em greve de fome há três dias na prisão em Havana, informa em seu site o fundador do movimento, Oswaldo Payá.

Fernandez esteve hospitalizado desde o dia 13 de junho, por lesões bacterianas na pele e coágulo no intestino. Ainda doente, foi transferido a uma cela onde há muita umidade e não pode continuar o tratamento médico, alega Payá.

Havana anunciou, no dia 7 de junho, que libertaria 52 presos políticos ao longo de vários meses. A iniciativa foi anunciada após uma rodada de conversações sobre a situação dos detidos, já que muitos deles estariam doentes, entre o presidente de Cuba, Raúl Castro; o chanceler Bruno Rodríguez; o arcebispo da capital do país, cardeal Jaime Ortega, e o ministro das Relações Exteriores da Espanha, em visita à nação, Miguel Ángel Moratinos.

Os 52 homens estavam entre 75 dissidentes políticos presos na Primavera Negra de 2003, em uma ação enérgica do governo cubano contra os opositores que prejudicou suas relações diplomáticas. Eles cumprem penas que variam de 13 a 24 anos de prisão por violar as leis cubanas destinadas a conter a oposição, e o que o governo chama de atividades subversivas.

Na semana passada, membros do grupo de ex-presos políticos cubanos que chegaram à Espanha afirmaram que as celas onde estavam detidos em Cuba continham ratos e baratas e a infestação de doenças era descontrolada.

No dia 9 de junho, o dissidente cubano Guillermo Fariñas começaria a ingerir por via oral sucos, caldo e gelatina, após 135 dias de greve de fome como forma de exigir a liberdade de 25 opositores presos doentes.

 

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