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Abbas promete decidir em sete dias se fará negociação direta com Israel
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DA REUTERS, EM RAMALLAH (CISJORDÂNIA)
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, disse nesta quinta-feira que decidirá nos próximos sete dias se há condições para iniciar negociações de paz diretas com Israel.
Abbas diz ter uma promessa de Washington de que, se aceitar as negociações diretas, Israel irá prorrogar o congelamento parcial da expansão de assentamentos na Cisjordânia, que expira em setembro.
Mas o líder palestino quer saber de antemão qual é o formato e o tamanho do Estado palestino que Israel aceitaria discutir, e também se o Estado judeu desocupará o vale do Jordão e confiará a segurança da área a terceiros. Abbas espera também garantias mais claras por parte dos Estados Unidos, que há quatro meses atuam como mediadores das conversas de proximidade entre as duas partes.
"Não somos contra negociações diretas", disse ele a jornalistas em Ramallah após a publicação de um discurso feito a portas fechadas para o seu partido, a Fatah, em que ele citava os lentos avanços nas negociações indiretas sob mediação do representante norte-americano George Mitchell.
"Se houver progressos até 28 de julho, vamos apresentá-lo à Liga Árabe. Se não houver progressos, vamos dizer à Liga que vamos continuar com as discussões por proximidade (indiretas) até o final do mandato de quatro meses que recebemos", disse Abbas.
O comitê da Liga Árabe que havia aprovado as negociações indiretas deve se reunir em 29 de julho no Cairo.
Em mensagem transmitida a Mitchell, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que, se os palestinos aceitarem as negociações diretas, a chamada moratória nos assentamentos será prorrogada, e "nem uma só casa será construída em terra palestina durante a prorrogação", segundo relato de Abbas ao Conselho Revolucionário da Fatah.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, demonstra relutância em prorrogar a moratória de dez meses, já que isso pode criar atritos com aliados políticos. Mas Netanyahu ainda não disse concretamente o que pretende fazer, o que gerou especulações em Israel sobre uma possível "moratória informal" caso o processo de paz direto comece.
Abbas disse que os termos usados por Obama reafirmam que "os territórios ocupados que serão discutidos são a faixa de Gaza, a Cisjordânia, Jerusalém, o mar Morto e o vale do Jordão".
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