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22/07/2010 - 11h37

Outros três dissidentes cubanos chegam à Espanha

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DA FRANCE PRESSE
DE SÃO PAULO

Mais três ex-presos políticos cubanos e seus familiares chegaram nesta quinta-feira à Madri, na Espanha, como parte do acordo entre Cuba e a Igreja Católica que libertará 52 dissidentes em até quatro meses.

Manuel Ubals, 41; Alfredo Pulido, 49, e Ricardo Silva, 37, viajaram com 15 familiares em um voo comercial entre Havana e Madri. Eles se juntam agora aos outros 12 cubanos que receberam permissão de moradia no país europeu.

Outros cinco presos políticos estão viajando rumo à Espanha nesta quinta-feira, o que completa a lista dos 20 presos que aceitaram a proposta de viajar para Madri.

Se escolherem fixar residência no país europeu serão trasladados a um centro de acolhimento da Cruz Vermelha, CEAR ou da Accem, as três organizações que estão atendendo aos cubanos que chegaram até o momento.

A Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana começou a conversar com aqueles que não querem viajar a Espanha para conhecer seus planos. O país ofereceu nesta semana asilo aos presos políticos e suas famílias.

Esta é a maior libertação de presos políticos desde que o presidente Raúl Castro assumiu o poder, em fevereiro de 2008, das mãos de seu irmão Fidel Castro. O ex-ditador liberou 101 presos políticos pouco depois da visita histórica do papa João Paulo 2º à ilha, em 1998.

Os 52 homens estavam entre 75 dissidentes políticos presos na Primavera Negra de 2003, em uma ação enérgica do governo cubano contra os opositores que prejudicou suas relações diplomáticas. Eles cumprem penas que variam de 13 a 24 anos de prisão por violar as leis cubanas destinadas a conter a oposição, e o que o governo chama de atividades subversivas.

Outros já foram soltos, a maioria por motivos de saúde. Com a nova libertação, o número de dissidentes atrás das grades cairia para cerca de cem.

 

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