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29/07/2010 - 09h42

Grupo ligado à Al Qaeda assume autoria de ataque contra TV no Iraque

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DA EFE, EM CAIRO (EGITO)

O Estado Islâmico do Iraque, um conglomerado de grupos terroristas liderado pela Al Qaeda, assumiu nesta quinta-feira a responsabilidade pelo recente atentado contra a sede do canal de televisão Al Arabiya em Bagdá, no Iraque, que deixou seis mortos e outros 20 feridos.

Em comunicado publicado em um dos sites utilizados habitualmente pelos terroristas, o grupo louva o suicida que detonou o carro-bomba na segunda-feira passada (25) e o descreve como "um dos heróis do Islã".

Hadi Mizban-25jul.10/AP
Soldado iraquiano observa danos causados por explosão de bomba no escritório da emissora Al Arabiya, em Bagdá
Soldado iraquiano observa danos causados por explosão de bomba no escritório da emissora Al Arabiya

As autoridades já suspeitavam do grupo. No mês passado, a direção do Plano de Segurança de Bagdá advertiu sobre a existência de um documento da Al Qaeda indicando plano para atacar a Al Arabiya. O órgão alertou a emissora e intensificou as medidas de proteção ao redor do escritório na capital iraquiana.

A Al Arabiya é uma rede de televisão com sede nos Emirados Árabes Unidos, mas financiada pela Arábia Saudita.

"Enquanto anunciamos nossa responsabilidade pelo ataque a este mau canal, asseguramos que esta mensagem, escrita com sangue e fogo, não foi a primeira nem será a última", ameaça o Estado Islâmico do Iraque.

Além disso, os rebeldes advertem que não vão hesitar na hora de fixar qualquer meio de comunicação como alvo de seus ataques caso eles insistam em "serem meios para a guerra contra Alá e seu profeta, e para difamar o Islã".

Segundo a própria emissora, quatro seguranças e dois funcionários morreram no ataque.

Em sua nota, o Estado Islâmico do Iraque elogia o fato de que o suicida ter conseguido superar as barreiras de segurança e os postos de controle instalados no local, próximo à Zona Verde, região de alta segurança onde ficam as sedes diplomáticas e do governo iraquiano.

Nas últimas semanas, o Iraque viveu um aumento na incidência de atos violentos, que coincidem com os preparativos do Exército dos Estados Unidos para reduzir seu número de soldados de 140 mil a 50 mil em cumprimento com o pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá em 2008.

 

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