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Após gesto de Bill Gates, 40 milionários americanos devem doar metade de sua fortuna
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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK
Quarenta milionários dos Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira que aceitam doar a metade de sua fortuna para obras de caridade, em resposta a uma iniciativa de Bill Gates e Warren Buffett.
"Apenas começamos, mas já tivemos uma resposta fantástica", afirmou Warren Buffett, o homem mais rico dos Estados Unidos, com uma fortuna de US$ 47 bilhões.
Gates e Buffet haviam revelado a ideia durante um jantar organizado em maio de 2009, em Nova York.
Aparentemente a ideia inicial foi de Buffet, mas foi o casal Gates que fez o necessário para promover a proposta.
David Rockefeller, Ted Turner, Larry Ellison, o prefeito de Nova York e o homem mais rico da cidade, Michael Bloomberg, estão entre os quarenta magnatas que se somaram à iniciativa.
DOAÇÕES
Ainda em junho deste ano os dois homens mais ricos do mundo segundo a revista Forbes, o americano Bill Gates e o mexicano Carlos Slim, anunciaram grandes doações para a área da saúde.
Aliados ao governo da Espanha, os dois doaram US$ 150 milhões (R$ 270 milhões) para combater desnutrição, dengue, malária e outros problemas de saúde no México e na América Central, região chamada de Mesoamérica.
As fundações mantidas pelo co-fundador da Microsoft Bill Gates e pelo magnata mexicano das telecomunicações Carlos Slim vão doar US$ 50 milhões (R$ 90 milhões) cada uma para a Iniciativa de Saúde na Mesoamérica 2015, que prevê o investimento do montante total nos próximos cinco anos.
Slim tomou o lugar de Gates no começo deste ano na lista dos mais ricos do mundo. Gates agora é o segundo. O governo da Espanha vai contribuir com os restantes US$ 50 milhões.
Gates, Slim e o presidente mexicano, Felipe Calderón, anunciaram a iniciativa em entrevista coletiva na metade de junho.
"Estou muito emocionado por formar uma sociedade com o Instituto Carlos Slim. É realmente a primeira sociedade que formamos, mas estou certo de que não será a última", disse Bill Gates, na Cidade do México.
O programa também inclui reduzir a mortalidade infantil e ajudar as campanhas de vacinação em oito países na região.
Os projetos serão desenhados e executados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelos governos da região.
Os projetos se concentrarão principalmente em crianças e mulheres, que representam cerca de 20% da população mais pobre dos dez países que formam a região.
A iniciativa público-privada deve "beneficiar mais de dez milhões de pessoas que sofrem a ameaça constante de morrer por causas que podem ser evitadas", disse Calderón.
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