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04/08/2010 - 17h03

Lula e mais 12 presidentes latino-americanos estarão na posse de Santos

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DA EFE, EM BOGOTÁ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será um dos 13 chefes de Estado latino-americanos que estarão presentes à posse do presidente eleito colombiano, Juan Manuel Santos, no próximo sábado.

Santos estará acompanhado do presidente em final de mandato, Álvaro Uribe, o que não é comum na Colômbia.

Alexandre Meneghini/AP - 22.jul.10
O presidente eleito da Colômbia, Juan Manual Santos, deve tomar posse neste sábado (7)
O presidente eleito da Colômbia, Juan Manual Santos, deve tomar posse neste sábado (7)

Além de Lula, comparecerão à posse os presidentes da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner; do México, Felipe Calderón; do Uruguai, José Mujica; do Peru, Alan García; do Chile, Sebastián Piñera; e da República Dominicana, Leonel Fernández.

Também estarão em Bogotá no sábado os presidentes do Panamá, Ricardo Martinelli; de Honduras, Porfirio Lobo; da Guatemala, Álvaro Colom; de El Salvador, Mauricio Funes; da Costa Rica, Laura Chinchila; e do Equador, Rafael Correa.

A Espanha estará representada pelo herdeiro da Coroa, o príncipe Felipe de Borbón.

EQUADOR

A presença de Correa provoca expectativas, já que as relações diplomáticas entre Colômbia e Equador estão rompidas desde o bombardeio militar colombiano de março de 2008 a um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano.

Os dois países iniciaram há quase um ano um processo de diálogo para tentar restabelecer as relações, incluindo temas 'sensíveis', entre eles o processo judicial aberto contra Santos no Equador pelo bombardeio, que aconteceu quando ele era ministro da Defesa de Uribe.

Hoje, o advogado de Santos no Equador confirmou que existe um pedido de extradição contra seu cliente emitido pela Procuradoria do país, mas esclareceu que o juiz do caso ainda precisa analisá-lo.

VENEZUELA

A grande ausência será o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que rompeu as relações com a Colômbia no último dia 22 de julho, quando o governo Uribe acusou a Venezuela de abrigar guerrilheiros colombianos em seu território.

Chávez já havia anunciado que não iria à posse de Santos mesmo antes da ruptura de relações, ao alegar que poderia ser vítima de um atentado ordenado por Uribe.

O presidente boliviano, Evo Morales, amigo e aliado de Chávez, ainda não disse se viajará para Bogotá. Nos últimos dias, criticou duramente o governo de Uribe, o qual acusou de ser 'servente e obediente ao governo dos Estados Unidos'.

OUTROS

Os EUA enviarão seu conselheiro de Segurança Nacional, James Jones, como prova da importância que o país dá à Colômbia, já que a presença de um funcionário de tal nível não é comum em cerimônias de posse.

O Paraguai será representado por seu vice-presidente, Federico Franco. A Nicarágua ainda não confirmou se seu presidente, Daniel Ortega, muito ligado à Chávez, estará na posse.

Também não se sabe ainda quem estará nas delegações de outros países da América Latina, como Cuba e Haiti.

A cerimônia de posse será realizada na Praça de Bolívar, em Bogotá, diante de cinco mil convidados. Antes, Santos participará de um ritual indígena em Sierra Nevada de Santa Marta, cadeia montanhosa próxima ao litoral norte colombiano.

A crise entre Colômbia e Venezuela será o tema de quase todas as reuniões prévias e posteriores à posse, com a presença destacada do secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul), o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, que se reunirá na sexta-feira com Uribe e Santos para tentar mediar o conflito, após ter passado na quinta-feira por Caracas.

Lula também discutirá o assunto nas visitas que fará à Venezuela, na sexta-feira, e à Colômbia, no sábado.

 

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