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Disparos e retenção de navio aumentam tensão na península coreana
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Após exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul, sanções aplicadas por Washington e uma "guerra verbal" entre os regimes de Seul e Pyongyang, a Coreia do Norte realizou disparos e reteve um barco de pesca sul-coreano neste fim de semana, aumentando a tensão na península.
O tenente-comandante da marinha sul-coreana Yu Jae-il confirmou os disparos, mas não forneceu maiores detalhes.
A Coreia do Norte executou disparos de artilharia nesta segunda-feira no Mar Amarelo, na conturbada fronteira com a Coreia do Sul, no momento em que aumenta a tensão entre os dois países vizinhos, anunciou uma fonte ministerial sul-coreana.
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, a marinha norte-coreana realizou uma centena de disparos.
Este novo incidente coincide com o quinto e último dia do programa de manobras navais realizadas pela Coreia do Sul perto da zona de fronteira comum.
PESQUEIRO
Ainda no sábado o regime de Pyongyang reteve um barco de pesca sul-coreano, detendo o pessoal de bordo. Entre os tripulantes estavam marinheiros chineses, o que levou Pequim --aliado da Coreia do Norte-- a emitir uma rara condenação de uma ação norte-coreana, exigindo a libertação dos detidos.
'O governo pede encarecidamente ao Norte que encerre o assunto e libere os membros da tripulação e seu barco, de acordo com o direito internacional', afirmou o porta-voz do ministério da Unificação, Chun Hae-Sung.
Desde a captura do 'Daeseung 55', com quatro sul-coreanos e três chineses a bordo, Pyongyang não entrou mais em contato com Seul, destacou o ministério.
O pesqueiro foi detido pelas autoridades norte-coreanas no momento em que navegava perto da zona econômica exclusiva da Coreia do Norte, segundo informações da guarda costeira sul-coreana divulgadas na noite de domingo. No entanto, as fontes não revelaram se o barco pescava dentro ou perto da área.
'Foram registrados três casos idênticos nos últimos meses, mas todos os barcos foram liberados rapidamente', declarou o porta-voz da guarda costeira sul-coreana, Ji Gun-Tae.
O barco, que tem como base o porto de Pohang (oeste), havia zarpado no dia 1º de agosto com previsão de retorno em 10 de setembro.
REUNIÃO
Ainda nesta segunda-feira o Comando das Nações Unidas disse que oficiais do Exército norte-coreano tinham concordado em realizar um encontro de coronéis na vila de Panmunjom, onde há uma trégua estabelecida entre os beligerantes vizinhos.
O encontro deve ocorrer na terça-feira (10) e será o quarto deste tipo no último mês. A ONU informou que a reunião deve servir para discutir a data, agenda e protocolos para conversas de generais dos dois lados sobre assuntos relacionados ao armistício e ao naufrágio da corveta Chonan em março.
RETALIAÇÕES
Seul advertiu ainda na semana passada que não toleraria qualquer provocação durante os cinco dias de duração das manobras navais sul-coreanas --desta vez unilaterais, após um exercício similar realizado em conjunto com os EUA-- que mobilizaram 4.500 militares, 29 navios e 50 aviões de combate.
As manobras tinham como objetivo enviar uma mensagem de advertência ao regime comunista de Pyongyang, após o naufrágio, em março, de um navio de guerra sul-coreano, no qual morreram 46 marinheiros. O Sul responsabiliza o Norte pela tragédia, mas Pyongyang nega qualquer envolvimento no afundamento do navio e ameaçou com represálias pelo que considera um exercício militar provocador.
A Coreia do Norte, por sua vez, ameaçou diversas vezes represálias físicas aos exercícios militares da Coreia do Sul, tanto unilaterais quanto em conjunto com os EUA, considerados provocações militares deliberadas.
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