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10/08/2010 - 12h14

Karzai expulsa companhias privadas de segurança do Afeganistão

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente afegão, Hamid Karzai, afirmou nesta terça-feira que fixará uma data limite para a saída de todas as companhias privadas de segurança que trabalham no país.

"A dissolução das companhias privadas de segurança é um problema governamental sério. A decisão do presidente é clara e muito em breve o presidente fixará uma data limite para dissolver as companhias privadas de segurança", declarou o porta-voz Waheed Omar.

Mais de 40 mil pessoas trabalham no Afeganistão no florescente setor da segurança privada. As companhias internacionais e sociedades afegãs geralmente trabalham com as forças internacionais, o Pentágono e as empresas encarregadas de administrar bilhões de dólares de ajuda internacional.

A saída das empresas privadas faz parte do ambicioso plano de Karzai para assumir a segurança das mãos das forças internacionais até 2014.

Omar disse que Karzai se encontrou com comandantes das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e outros envolvidos no setor no sábado passado (7) para anunciar o prazo.

A ideia é que as forças de segurança afegãs assumam a responsabilidade que hoje está nas mãos de agentes contratados.

As companhias privadas de segurança, que não se reportam a Cabul, há tempos têm sido motivo de reclamações entre os afegãos. O governo de Karzai tentou sem sucesso no ano passado registrar estas firmas, descobrir quantas e quais armas tinham e exatamente da onde vinham seus agentes.

O Departamento de Estado dos EUA disse no ano passado que revisaria o uso de empresas contratadas nas embaixadas no exterior depois de um escândalo de abuso sexual envolvendo os guardas da missão em Cabul.

Washington também disse não saber exatamente quantos contratados, de todos os setores, emprega atualmente no Afeganistão.

 

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