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13/08/2010 - 10h26

Colômbia investiga motivo de não haver policiais na Rádio Caracol

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DE SÃO PAULO

O ministro de Defesa da Colômbia, Rodrigo Rivera, anunciou nesta sexta-feira que abriu uma investigação para descobrir o motivo dos agentes da polícia destacados para proteger o edifício da Rádio Caracol terem sido retirados há três semanas. A rádio foi atingida nesta quinta-feira por um carro-bomba, que deixou ao menos 36 feridos e centenas de casas danificadas.

Segundo o jornal colombiano "El Espectador", a denúncia foi feita pelo diretor de notícias da rádio, Dario Arismendí.

"É muito grave o que denuncia Dario e esta é uma linha de investigação que temos que explorar", disse o ministro, citado pelo jornal,

O governo pediu uma investigação sobre o ataque com carro-bomba que atingiu a capital do país, Bogotá, apenas cinco dias após a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até o momento.

O atentado, realizado às 5h30 na quinta-feira (7h30 em Brasília), com um veículo que continha 50 quilos de explosivos, provocou grandes danos materiais em vários edifícios da região, onde há muitos imóveis e escritórios.

Segundo o último balanço das autoridades, 808 pessoas foram afetadas, das quais 36 ficaram feridas (embora todas já tenham recebido alta). O impacto deixou ainda 424 casas, 124 edifícios comerciais e 18 veículos danificados.

A explosão, que não provocou uma tragédia maior por que havia poucas pessoas na rua e os escritórios ainda estavam fechados, comoveu a capital colombiana. Desde outubro de 2006 não havia um atentado a bomba na cidade.

No local do atentado há um complexo formado por um edifício principal e dois anexos, todos eles dedicados a escritórios, onde empresas, escritórios de advogados e consultoras, muitas delas estrangeiras, têm suas sedes.

O governo anunciou uma linha especial de crédito para os afetados pela explosão de até 250 salários mínimos, equivalente a cerca de 128 milhões de pesos (R$ 125 mil).

 

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