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13/08/2010 - 11h02

Alemanha solta espião israelense suspeito de matar líder do Hamas

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um israelense suspeito de ser agente do serviço secreto do país, o Mossad, foi libertado sob fiança na Alemanha. Uri Brodsky é suspeito de ter ajudado na falsificação de um passaporte alemão usado no assassinato de um líder do grupo palestino Hamas, em 19 de janeiro passado.

"A ordem de detenção por falsificação de documentos foi levantada de comum acordo entre o tribunal de instância e a promotoria', informou um porta-voz da promotoria de Colônia.

Brodsky foi detido em 4 de junho no aeroporto de Varsóvia, em virtude de uma ordem de captura emitida pela Alemanha pela suspeita de cumplicidade na obtenção ilegal do passaporte e por ser um espião.

O passaporte falsificado teria sido usado por outro agente para ir até Dubai, onde Mahmoud Al Mabhouh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em seu quarto em um hotel.

Até então, a polícia de Dubai revelou que 26 pessoas --20 homens e 6 mulheres-- são suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato. Eles teriam usado passaportes falsos de vários países europeus, o que rendeu reclamações dos países.

Entre os passaportes falsos, segundo a polícia de Dubai, está um emitido pela cidade alemã de Colônia, com suposto envolvimento de Brodsky. A revista semanal alemã "Der Spiegel" informou que o passaporte foi emitido para um homem chamado Michael Bodenheimer, descendente de um judeu alemão que vive em Israel.

Uma corte da Polônia decidiu extraditar Brodsky para a Alemanha, que só manteve o indiciamento de falsificação de documentos --o que pouparia Israel de um embaraçoso processo de espionagem. Também significa uma pena menor, caso ele seja considerado culpado.

 

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