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Paquistão lembra dia da independência em meio à catástrofe das inundações
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DA EFE, EM ISLAMABAD
O primeiro-ministro paquistanês, Yousef Raza Guilani, pediu união para superar as inundações e anunciou o cancelamento da maioria dos atos pelo dia da independência do país, declarada em 14 de agosto de 1947.
Enchentes já causaram perda de R$ 1,77 bi em safras no Paquistão; ajuda demora
"Peço a toda a nação para que ajude as vítimas das inundações. Não há dúvida de que esta crise não pode ser enfrentada só pelo governo", disse Guilani em discurso à nação transmitido pela televisão neste sábado.
O primeiro-ministro paquistanês lembrou que a catástrofe já superou o número de afetados pelo tsunami que atingiu o Sudeste Asiático em 2004 e pediu à comunidade internacional para que forneça ajuda à altura das circunstâncias.
"Apesar de nossos esforços, ainda há afetados aos quais não pudemos chegar", contou Guilani.
Até agora, as inundações no Paquistão deixa 1.384 mortos, afetaram quase 20 milhões de pessoas e destruíram 700 mil casas, segundo os dados oferecidos pelo presidente do país.
Mohammad Sajjad/AP | ||
Paquistanês caminha perto de Peshawar, no Paquistão; ajuda internacional demora a chegar, alertam agências |
DOENÇAS
A ONU anunciou hoje que iniciou um plano de emergência para evitar a propagação do cólera entre os afetados pelas inundações no Paquistão após confirmar o primeiro foco da doença.
Em comunicado, a ONU diz que passou a tratar todos os casos de diarreia aguda como cólera, mesmo depois da confirmação de poucos casos, porque é a melhor maneira de conter a doença.
Fontes de organismos humanitários relataram que nos últimos dias que houve milhares de registros de casos de diarreia, infecções na pele ou gástricas devido às águas contaminadas.
Tanto a ONU como a Cruz Vermelha advertiram que, caso doenças como o cólera se espalhem, pode haver uma onda de mortos superior aos 1.600 mortos registrados até o momento pela catástrofe.
VISITA OFICIAL
Também está programada para hoje a chegada do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que visitará o país para ver de perto a devastação causada pelas graves inundações no país.
A ONU pediu US$ 459 milhões à comunidade internacional para ajudar o Paquistão, dos quais recebeu 20%, segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
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