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14/08/2010 - 09h06

ONU recua e descarta existência de qualquer caso de cólera no Paquistão

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DA EFE, EM ISLAMABAD

A ONU (Organização das Nações Unidas) descartou neste sábado a existência de cólera no Paquistão, horas após ter divulgado um comunicado no qual contabiliza o primeiro caso confirmado entre os afetados pelas graves inundações do Paquistão.

"Foi um erro. Não há nenhum caso confirmado", disse em declarações à agência Efe o porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Maurizio Giuliano.

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Ali Mardan leva seus dois burros pelas enchentes na vila de Karampur, no Paquistão; 1.600 morreram
Ali Mardan leva seus dois burros pelas enchentes na vila de Karampur, no Paquistão; 1.600 morreram

Outras fontes de organismos humanitários consultadas ratificaram a versão de que ainda não foram registrados focos da doença, embora tenham admitido a existência de algumas suspeitas, concretamente de um paciente do vale do Swat.

Giuliano indicou que os parceiros do grupo de saúde estão tratando todos os casos de diarreia aguda como cólera, para não perder tempo.

A ONU e a Cruz Vermelha advertiram que se doenças como cólera se propagarem, poderia haver uma onda de mortos superior aos 1.600registrados até o momento pela catástrofe.

Os organismos humanitários detectaram milhares de casos de diarreias, infecções da pele ou gástricas devido às águas contaminadas, e alertaram sobre a necessidade de facilitar o acesso a água potável.

As graves inundações que atingem o Paquistão desde o fim de julho, as piores dos últimos 80 anos, já atingiram mais de 20 milhões de pessoas e seguem se estendendo pelo país.

A cólera, uma doença aguda, se manifesta como uma infecção intestinal. A pessoa pode ser contaminada bebendo qualquer líquido ou alimento contaminado com a bactéria que dá nome à afecção.

 

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