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China critica relatório dos EUA sobre seu poder militar "secreto"
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DA EFE, EM PEQUIM
A China acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de não respeitar seu desenvolvimento militar, após a análise publicada na véspera pelo Pentágono sobre o crescimento "secreto" do poder militar da China. O governo chinês assegurou ainda que o relatório americano não ajudará a "melhorar as relações entre os dois Exércitos".
O Departamento de Defesa dos EUA afirmou em seu relatório anual sobre a China que o gigante asiático vem renovando seu arsenal de mísseis baseados em terra, expandindo sua força submarina e modernizando suas forças nucleares. O país aumenta a capacidade de ação militar contra Taiwan e, paralelamente, expande seu poder no mar da China Oriental e do Sul, o oceano Índico e o Pacífico.
Taiwan é um dos maiores motivos de conflito entre os EUA e a China, já que Pequim considera à ilha parte de seu território, apesar de ter governo próprio desde 1949.
Pequim suspendeu os contatos militares com os EUA depois que o presidente Barack Obama notificasse em janeiro ao Congresso o plano de vender a Taiwan armamento no valor de US$ 6,4 bilhões.
Segundo Geng Yansheng, porta-voz do Ministério da Defesa da China, "o relatório não respeita a realidade, critica o desenvolvimento normal da evolução militar da China" e "não favorece as relações bilaterais entre os dois Exércitos".
O porta-voz pediu aos EUA que "trate de forma objetiva e justa a construção do Exército e da defesa da China, e que ponha fim as ações e aos comentários que não contribuam para uma relação de confiança entre os exércitos". Ele exigiu a suspensão da publicação do relatório.
Analistas do gigante asiático criticaram a análise do Pentágono e apontaram que os ataques contra Pequim prejudicam as relações bilaterais.
"Se os EUA continuarem com essa conduta, buscando temas para atacar à China, só deve piorar a desconfiança entre os dois países", assinalou Ni Feng, subdiretor do Instituto de Estudos Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais, em declarações recolhidas pela agência oficial Xinhua.
O presidente da Sociedade da internet da China, Hu Qiheng, disse que "é uma mentira dizer que a China utiliza informática para invadir a soberania de outros países".
Hu acrescentou que o propósito dos EUA com a publicação do relatório "é abalar a imagem da China" porque "o governo americano necessita deste tipo de retórica como desculpa para aumentar sua capacidade de guerra cibernética e conseguir o apoio do Congresso, da imprensa e do público em geral".
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