Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/09/2010 - 05h38

Governo interino consegue coalizão para se manter no poder na Austrália

Publicidade

DA EFE, EM SIDNEY

O Partido Trabalhista da primeira-ministra interina da Austrália, Julia Gillard, vai manter o poder, e formará um governo de minoria com o apoio de dois deputados independentes que nesta terça-feira anunciaram suas decisões.

A resolução adotada por Rob Oakeshott e Tony Windsor mais de duas semanas depois das eleições significa que a formação de centro-esquerda governará com 76 cadeiras, duas a mais do que a coalizão conservadora terá para exercer a oposição no Parlamento.

Pouco antes, Bob Katter, o outro deputado eleito dos três que negociaram até esta segunda com os dois maiores partidos políticos ao mesmo tempo, anunciou seu respaldo à coalizão conservadora formada pelos partidos Liberal e Nacional e liderada por Tony Abbott.

As decisões dos três deputados puseram fim às intensas negociações que começaram depois que trabalhistas e conservadores não conseguiram as 76 cadeiras necessárias para governar sozinhos, nas eleições gerais realizadas no último dia 21.

Em entrevista coletiva, Oakeshott e Windsor explicaram o processo de negociações dos últimos 18 dias e enumeraram as razões pelas quais decidiram apoiar o partido de Gillard, que corria o risco de perder o cargo que assumiu há dois meses e meio, após a renúncia de Kevin Rudd em 24 de junho.

Windsor e Oakeshott afirmaram que o principal objetivo é aproveitar a vantagem oferecida para a Austrália rural e assegurar que o país tenha um governo estável, embora não tenham descartado retirar apoio ao Partido Trabalhista "em caso de circunstâncias excepcionais".

Na segunda-feira, Gillard e Abbott assinaram a reforma parlamentar, pela qual o porta-voz do Parlamento terá maior independência e os comitês parlamentares terão mais importância.

A primeira-ministra jurará seu cargo perante a governadora geral, Quentin Bryce. A nova legislatura começará assim que a Comissão Eleitoral confirmar o resultado das eleições. A data limite é 27 de outubro.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página