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09/09/2010 - 13h38

Justiça belga invalida provas de polêmica revista em caso de pedofilia na igreja

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DA FRANCE PRESSE, EM BRUXELAS

O Tribunal de Apelações de Bruxelas, na Bélgica, invalidou nesta quinta-feira documentos e objetos confiscados pela polícia durante uma polêmica revista na sede da Igreja Católica belga, o Palácio Episcopal de Malinas, e na casa do cardeal Godfried Danneels. As provas faziam parte da investigação sobre denúncias de pedofilia contra padres católicos belgas.

Na busca, realizada em 24 de junho, os policiais esperavam encontrar documentos que teriam sido escondidos nos túmulos de dois arcebispos --e entre os quais estariam correspondências entre vítimas de padres pedófilos e as autoridades católicas.

A operação foi duramente condenada pelo Vaticano e o papa Bento 16 criticou a "forma lamentável" com que foi efetuada. A Comissão sobre abusos sexuais na Igreja católica belga anunciou sua dissolução apenas dois dias depois da revista.

Depois da Irlanda, Alemanha, Estados Unidos e Áustria, entre outros países, a Igreja católica belga se viu em abril envolvida num escândalo de pedofilia que forçou a demissão do bispo de Bruges (oeste) depois de admitir ter cometido abusos contra um jovem durante um longo período nos anos 1980.

Depois da revelação deste caso, seguida de uma apresentação de centenas de queixas ante uma comissão independente encarregada de investigar os abusos sexuais dentro da Igreja, o arcebispo Léonard prometeu tolerância zero. O próprio Léonard, no entanto, já foi alvo de denúncias na Bélgica.

Em maio, os bispos belgas pediram perdão às vítimas dos sacerdotes pedófilos tanto pela agressão como pelo silêncio dos chefes eclesiásticos.

 

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