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22/09/2010 - 08h43

Segurança de colônia israelense mata palestino em Jerusalém Oriental

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um palestino foi morto a tiros por um segurança que fazia guarda de uma colônia judaica em Jerusalém Oriental nesta quarta-feira, gerando protestos no já volátil bairro de Silwan, que frequentemente registra confrontos entre os residentes palestinos e policiais israelenses.

A morte aconteceu durante a madrugada, quando um grupo de palestinos moradores do bairro se aproximou das imediações de um edifício da Elad, uma organização direitista de Israel que costuma adquirir propriedades em território ocupado, segundo fontes palestinas.

De acordo com as declarações do guarda à polícia israelense, publicadas pela jornal "Haaretz", dezenas de palestinos bloquearam o caminho com contêineres de lixo e começaram a lançar pedras contra o veículo no qual viajava.

Em resposta, o guarda israelense abriu fogo contra o grupo de palestinos, atingindo Samer Sarhan, de 32 anos, que morreu.

Já o ativista Jawad Halawani, morador de Silwan, informou que a rua pela qual circulava o agente de segurança israelense costuma estar bloqueada ao tráfego e que não houve nenhum tipo de provocação por parte dos palestinos.

Moradores do bairro disseram que pelo menos quatro jovens integravam o grupo baleado e que outro ficou gravemente ferido por causa dos disparos.

A rádio pública israelense informou que um agente da polícia israelense sofreu leves ferimentos nos choques após o incidente armado ao longo da manhã, e que foi aberta uma investigação para esclarecer o fato.

As forças de segurança usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar uma multidão de palestinos que saiu nesta quarta-feira às ruas de Silwan para protestar pelo fato.

Nos últimos anos, vários colonos judeus adquiriram propriedades nesta parte da cidade, onde os palestinos pretendem estabelecer a capital de seu futuro estado.

Pelo menos 88 imóveis palestinos, nos quais vivem cerca de mil pessoas, receberam ordens de demolição por parte das autoridades israelenses sob o argumento que foram construídos de forma ilegal.

 

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