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23/09/2010 - 09h58

Países temem violência em meio a crise política no Sudão

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O atraso nos preparativos para o referendo de 9 de janeiro de 2011 sobre a separação do sul do Sudão, o maior país da África, está causando preocupação na comunidade internacional.

Os líderes temem que o sul do Sudão, rico em petróleo, apele para a violência caso o referendo não aconteça a tempo. O tema será discutido em uma reunião especial de líderes, entre eles o presidente americano, Barack Obama, em meio a 65ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA).

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, definiu o Sudão como "uma bomba relógio" e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o país é uma de suas prioridades.

Em janeiro próximo, o país deve organizar votações sobre a livre determinação do sul do Sudão e na pequena região de Abyei, localizada no centro do país, sobre o que seria a linha divisória norte-sul.

As eleições são parte do acordo de paz de 2005, que acabou com duas décadas de guerra civil no sul, um conflito que deixou dois milhões de mortos. Mas fontes diplomáticas e funcionários da ONU informaram que os preparativos para os referendos estão muito atrasados.

CESSAR-FOGO

O governo do sul do Sudão abriu nesta quarta-feira um diálogo de cessar-fogo com o comandante David Yauyau, líder de uma revolta contra o governo depois das eleições de abril passado.

O general Kuol Deim Kuol, porta-voz do Exército, disse que Yauyau pediu um cessar-fogo, já aceito pelos militares.

As revoltas lideradas por ao menos três nomes ligados ao governo sulista e às forças de segurança ameaçaram desestabilizar a região às vésperas do referendo.

 

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