Publicidade
Publicidade
De volta ao Irã, Ahmadinejad reitera acusação contra EUA pelo 11/9
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
De volta ao Irã depois de participar da 65ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente Mahmoud Ahmadinejad reiterou suas acusações de que os Estados Unidos estariam por trás dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e desafiou o país a apresentar provas contra a Al Qaeda.
Em declarações ao chegar a Teerã, o líder reiterou que o governo americano não deve esperar que os demais países acreditem em suas justificativas.
"Se tudo o que vocês dizem é verdade, devem apresentar suas provas contra os terroristas", afirmou.
Ahmadinejad voltou a acusar Washington de ter usado os sangrentos atentados como pretexto para lançar a guerra contra o terrorismo e insistiu na necessidade de criar uma comissão internacional que os investigue.
"Este assunto requer mais estudos, que devem ser feitos por um comitê independente e justo que permita conhecer a verdade", afirmou.
Durante seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente iraniano acusou os Estados Unidos de terem promovido os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, o que provocou a reprovação da maior parte da comunidade internacional.
DISCURSO
Ainda na quinta-feira (23) o líder do Irã enumerou teorias conspiratórias sobre o 11/9 durante seu discurso nas Nações Unidas, dizendo que "muitas pessoas" acham que o governo americano esteve por trás dos atentados, que mataram cerca de 3.000 pessoas.
Ahmadinejad explicou que há três teorias sobre os ataques de 11 de Setembro.
Mike Segar/Reuters |
Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, discursa na ONU; para Obama, comentários são "indesculpáveis" |
A primeira: que um "grupo terrorista poderoso e complexo" conseguiu passar pelo sistemas de inteligência e segurança dos EUA. A segunda: "que alguns segmentos dentro do governo dos EUA orquestraram o ataque para reverter o declínio da economia americana e seu controle no Oriente Médio, também para salvar o regime sionista" --segundo o iraniano, "a maioria do povo americano, bem como de outras nações, e políticos concordam com essa visão".
Foi a gota d'água. Nesse momento, a delegação americana na ONU levantou-se e deixou o auditório sem ouvir a terceira teoria: de que o ataque foi obra de "um grupo terrorista, mas que o governo americano apoiou e tirou vantagem da situação".
Segundo Ahmadinejad, os atentados teriam servido como desculpa para invadir o Iraque e o Afeganistão. "Foi dito que cerca de 3.000 pessoas foram mortos em 11 de Setembro, o que nos deixa muito entristecidos. Porém, até agora no Afeganistão e Iraque, centenas de milhares de pessoas foram mortas, milhões feridas e desabrigadas, e os conflitos ainda continuam e crescem."
Andrew Gombert/Efe |
Representantes americanos deixam sala em protesto durante discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na ONU |
O iraniano defendeu que invadir um país "usando como justificativa a liberdade" é um crime que não pode ser perdoado. Várias delegações europeias também saíram. Um diplomata europeu disse que todas os 27 países-membro tinham concordado em sair se Ahmadinejad fizesse declarações inflamadas em seu discurso.
"Em vez de representar as aspirações e a boa vontade do povo iraniano, o senhor Ahmadinejad novamente escolheu declamar teorias conspiratórias repugnantes e calúnias antisemitas, que são tão detestáveis e ilusórias quanto previsíveis", afirmou o porta-voz da missão americana da ONU, Mark Kornblau, em comunicado logo após as declarações polêmicas do iraniano.
+ Notícias sobre a 65ª Assembleia Geral da ONU
- Na ONU, líder da Bolívia diz que foco de seu governo é redução da pobreza extrema
- Presidente iraniano defende discurso polêmico na ONU e diz que 11/9 deveria ser investigado
- Líderes mundiais discursam em 65ª Assembleia da ONU; leia alguns dos principais trechos
- Desafios da China incluem áreas social e tecnológica, diz premiê Wen Jiabao na ONU
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice