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Reino Unido revoga licença de fabricante de arma de choque utilizada contra fugitivo
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DA REUTERS, EM LONDRES (REINO UNIDO)
A empresa fabricante da arma de eletrochoque, conhecida como taser, utilizada pela polícia durante as tentativas de apreender o fugitivo Raoul Moat, teve sua licença revogada pelo governo. Segundo o Ministério do Interior, as armas não deveriam ter ido utilizadas na caçada a Moat, procurado por matar uma pessoa e ferir outras duas.
A Comissão Independente de Queixas à Polícia afirmou que dois policiais dispararam com as armas de eletrochoque contra Moat, aproximadamente no momento em que ele se matou com um tiro, após seis horas de cerco em julho passado.
Efe |
Foto sem data mostra Raoul Moat, que tentou matar ex-namorada |
O taser, que dispara uma cara elétrica designada para incapacitar o alvo, está passando por testes no Ministério de Interior e ainda não havia sido aprovado para uso da polícia.
"Inquéritos que seguiram a operação Raoul Moat revelaram que a Pro-Tect rompeu sua licença ao providenciar X12Tasers diretamente à polícia", disse um porta-voz do ministério, acrescentando que a polícia de Northamptonshire também descobriu que a companhia não seguiu as regras governamentais de segurança no transporte dos aparelhos e da munição.
O ministério disse que a polícia pode usar legalmente qualquer equipamento desde que seja dentro da lei e proporcionalmente ao perigo enfrentado. A polícia da Inglaterra usa um tipo de taser desde 2003, embora sejam menores e para uso em distâncias menores do que o modelo da Pro-Tect.
Moat, que foi porteiro de discoteca, tinha 37 anos e era pai de três filhos. Ele acabara de cumprir uma condenação de 18 semanas por agressão sexual e tinha dura oposição à polícia. Ele é acusado de ter baleado no dia 3 de julho sua ex-namorada, Samantha Stobbart, de 22 anos, e o atual namorado dela, Chris Brown, de 29, que morreu por causa dos disparos. Um dia depois, Moat teria atirado em um policial na cidade de Newcastle, também no nordeste inglês.
Ele fugiu e desencadeou uma operação policial que culminou com um cerco de quatro dias à cidade de Rothbury, onde seu carro foi encontrado e em cujas imediações estaria escondido.
Com sua morte, diversos membros de sua família, como seu irmão Angus, o apontaram como vítima e fizeram críticas por não terem sido chamados para negociar e tentar convencê-lo a se entregar. Em declarações à BBC, Angus condenou também a atuação da imprensa, cuja transmissão ao vivo dos últimos momentos da vida de seu irmão teria transformado o ocorrido em uma execução pública.
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