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Dez anos após Segunda Intifada, palestinos fazem marcha em memória das vítimas
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os palestinos que vivem em Israel devem sair às ruas nesta sexta-feira em memória das farão hoje um ato em memória das 13 vítimas da repressão policial durante a Segunda Intifada, iniciada há dez anos. Os eventos incluem diversas passeatas e visitas a cemitérios nas principais cidades árabes do país e acontecem em um momento de incertezas sobre o recém-retomado diálogo direto de paz.
As cerimônias em memória dos "distúrbios de outubro" acontecem nesta sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos, em cidades como Kafr Kana, Nazaré e Umm al-Fahm, a mais populosa da minoria árabe com 50 mil habitantes. Nas áreas de população majoritariamente palestina, os moradores atenderam ao pedido da Liga Árabe por uma greve geral.
Policiais foram enviados às regiões das manifestações para impedir ações violentas e espera-se que as marchas sejam pacíficas.
Pouco depois do início da Segunda Intifada, em 28 de setembro de 2000, milhares de árabes-israelenses foram às ruas protestar contra as forças de segurança israelenses em solidariedade aos palestinos que viviam nos territórios ocupados da Cisjordânia e da faixa de Gaza. Os protestos foram duramente reprimidos pela polícia israelense e acabaram com 13 árabes-israelenses mortos.
Uma comissão investigou as mortes e chegou a responsabilizar alguns envolvidos. O Ministério da Justiça, contudo, decidiu não processar nenhum policial por falta de provas. O Comitê Árabe e pais de vítimas estudam apelar à Procuradoria Geral para reverter a decisão.
Todos os anos, os palestinos que vivem em Israel lembram as vítimas da repressão e expressam sua indignação com a negligente investigação do incidente.
O deputado árabe Taleb al Sana afirmou nesta sexta-feira que a população "nunca esquecerá ou perdoará" os responsáveis. "Perseguiremos os assassinos e aqueles que enviaram para que paguem pelo que fizeram".
SEGUNDA INTIFADA
A Primeira Intifada ocorreu em dezembro de 1987, quando a Cisjordânia e a faixa de Gaza estavam submetidas à ocupação militar.
A Segunda Intifada surgiu dos protestos palestinos contra uma polêmica visita do nacionalista israelense Ariel Sharon a uma mesquita de Jerusalém. Conhecidas pelos muçulmanos como Haram as-Sharif e pelos judeus como Templo Mount, o local é tema de conflito entre israelenses e palestinos até hoje. O local é o terceiro mais sagrado para o Islã e o mais sagrado do Judaísmo.
O movimento de palestinos contra as forças israelenses perdeu força em 2004, com a morte de Yasser Arafat e a eleição de Mahmoud Abbas como líder palestino. Até o fim de 2006, contudo, a violência e ataques suicidas deixaram mais de 4.200 palestinos e 1.100 israelenses mortos.
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