Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/10/2010 - 11h12

Equador prende cerca de 50 suspeitos de envolvimento com protestos policiais

Publicidade

DA EFE

Cerca de 50 pessoas foram detidas no Equador devido à suposta participação em na rebelião liderada por grupos policiais, e ao menos uma facção militar, na semana passada, informou nesta quarta-feira a Procuradoria-Geral equatoriana à agência Efe.

A maior parte dos detidos é da Polícia Nacional, segundo a fonte da Promotoria.

O ministro do Interior, Gustavo Jalkh, disse que se trata de "detenção preventiva" de 24 horas e que, após a realização de audiências, "serão determinadas outras medidas"

Ontem, autoridade equatorianas já haviam detido o major aposentado do Exército Fidel Araujo, ativista político próximo do ex-presidente Lucio Gutiérrez, que aliados do presidente Rafael Correa acusaram de estar por trás do motim.

Para o governo, a rebelião, motivada pela ratificação de uma lei que reforma o sistema de promoções e bonificações a policiais, foi uma tentativa de golpe contra Correa.

A agência de notícias Andes chegou a divulgar áudio, de origem não comprovada, em que são ouvidos gritos pedindo a morte do presidente durante os momentos mais tensos da rebelião.

Na última quinta, após a eclosão dos protestos, Correa ficou cerca de 12 horas sitiado em um hospital, até ser resgatado por um esquadrão de elite da polícia.

O presidente, que teve o apoio da cúpula militar e policial, prometeu "depurar" a Polícia Nacional após retomar o controle da situação. Mas, na segunda-feira, o governo cedeu aos policiais e aprovou aumento de salário para quatro patentes policiais e militares e anunciou avaliação da lei que motivou a rebelião.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página