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06/10/2010 - 10h41

Espanha pede colaboração "mais intensa" da Venezuela nas investigações sobre o ETA

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DA EFE

A Espanha pediu nesta quarta à Venezuela que colabore de maneira "mais intensa" nas investigações sobre o grupo separatista basco ETA e atuação mais concreta em relação ao ex-etarra Arturo Cubillas, que ocupa cargo no Ministério da Agricultura venezuelano.

Os pedidos foram feitos pelo chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, durante conversa que manteve com o embaixador venezuelano no país, Isaías Rodríguez.

Segundo a vice-presidente do governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, Moratinos expressou confiança de que a solicitação seja atendida pelas autoridades venezuelanas.

Vega lembrou que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, reiterou disposição em colaborar com a Espanha nas investigações sobre o ETA, grupo considerado terrorista pela União Europeia.

"Não temos por que pressupor que o governo venezuelano não vá cooperar", disse Vega.

POLÊMICA

As declarações sucedem o mais recente episódio sugerindo suposta relação de Caracas com o grupo.

Na segunda-feira, logo depois de divulgado um processo na Justiça espanhola, que citava declarações de Juan Carlos Besance e Xabier Atristain, a Espanha pediu informações à Venezuela.

Os dois sustentavam que haviam sido treinados em território venezuelano depois de terem recebido cursos de formação na França.

Besance e Atristain se encontram sob prisão provisória por portarem explosivos e armas e por fazerem parte da organização terrorista.

As alegações foram rejeitadas por Caracas, e ontem autoridades espanholas disseram que as declarações não denotam uma relação entre o governo Chávez e o ETA.

O suposto vínculo do ETA com a Venezuela já provocou uma crise diplomática entre Madri e Caracas em março, quando o juiz espanhol Eloy Velasco acusou, em um processo, o governo Chávez de cooperar para que o grupo separatista basco e a guerrilha colombiana das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) operassem em seu território.

 

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