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06/10/2010 - 18h44

Ataque contra diplomata britânica no Iêmen amplia temor de ataque na Europa

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DE SÃO PAULO

A vice-embaixadora britânica no Iêmen, Fionna Gibb, sobreviveu ontem a um ataque de granada contra seu carro na capital Sanaa. Um de seus colegas e três pedestres ficaram feridos. Em um atentado separado, um francês foi morto a tiros na sede da empresa petrolífera austríaca OMV, que atua no país desde 2003.

Os ataques no Iêmen aumentam os temores dos países europeus, em alerta após informações sobre possíveis ataques contra suas cidades. Há tempos, o Ocidente receia que o Iêmen não tenha força para impedir a influência crescente da Al Qaeda.

Nenhum grupo reivindicou os ataques. O Ministério de Interior iemenita afirmou, contudo, que a ação contra a diplomata britânica leva a marca da Al Qaeda.

Gibb viajava na manhã de quarta-feira em um carro diplomático com outros quatro membros da Embaixada do Reino Unido em Sanaa. Quando estava a cerca de 3 km da sede diplomática, uma granada atingiu a parte de trás do veículo. As autoridades iemenitas encontraram partes de um lança-foguetes no local.

Esta é a segunda vez em seis meses que oficiais britânicos foram alvo de ataques no país. Em 28 de abril, o embaixador britânico, Tim Torlot, saiu ileso de um ataque de homem-bomba contra o comboio em que viajava.

Há apenas três dias, as autoridades iemenitas ampliaram a segurança nos arredores das embaixadas, depois de informações sobre planos de ataque da Al Qaeda.

O secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou o ataque como "vergonhoso".

Em um incidente separado, um segurança abriu fogo no interior do complexo da OMV, em Hadah, e matou um funcionário francês, aos gritos de "Deus é o maior". Um funcionário britânico ficou ferido e foi levado ao hospital. O guarda, Hisham Assem, foi preso.

O francês era funcionário da empresa SPIE e trabalhava como terceirizado no cargo de gerente logístico. O Ministério de Relações Exteriores francês não revelou o nome da vítima para preservar a família.

A Al Qaeda na península Árabe foi formada há mais de um ano, com a fusão de grupos sauditas e iemenitas. Acredita-se que os militantes construíram redutos nas partes mais remotas do país, forjando alianças com tribos.

COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

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