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06/10/2010 - 20h49

Felipe Calderón anuncia projeto para unificar a polícia mexicana

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DA ANSA, EM CIDADE DO MÉXICO

O presidente mexicano, Felipe Calderón, enviou nesta quarta-feira ao Congresso uma iniciativa de reforma constitucional para estabelecer um Comando Único Policial, parte da nova estratégia frente ao aumento da violência que, em quatro anos, fez mais de 28.500 mortos.

A proposta "responde à demanda cidadã de contar com policiais confiáveis e à necessidade de fortalecer as instituições de segurança para enfrentar os criminosos que assolam o México", afirmou Calderón, ao anunciar o projeto.

Ao defender a medida de integração, ele afirmou ainda que esta será "uma das reformas mais importantes na luta pela segurança dos mexicanos".

"Ao longo de nossa história, a integração, o funcionamento e a coordenação das policiais surgiram de forma desordenada, sem responder às necessidades mutantes em matéria de segurança do país", continuou.

"É necessário reconhecer que são corporações institucionalmente vulneráveis, frágeis e que não contam com a infraestrutura, com a sistematização de promoções, proteção, mobilidade e estabilidade, que permitam garantir a segurança dos mexicanos", admitiu o presidente.

Segundo dados do governo, as polícias estaduais e municipais representam 90% do total, com cerca de 400 mil homens, contra 33 mil da Polícia Federal.

Pelo menos 400 cidades do país não contam com um corpo de segurança próprio. Oficialmente, o aumento da violência e o elevado número de mortes são atribuídos às organizações criminosas, como os cartéis de droga. Por outro lado, organizações não-governamentais culpam o Executivo e sua ofensiva militar, composta por cerca de 100 mil efetivos.

No último mês, Calderón também se comprometeu com a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e com o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) a inaugurar um plano para proteção de jornalistas, visto que o país é considerado um dos mais perigosos para o exercício da profissão.

 

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