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13/10/2010 - 09h46

Morales já está no Chile e se encontrará com mineiro boliviano resgatado

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DA ANSA

O presidente da Bolívia, Evo Morales, já está em Copiapó, no norte do Chile, para acompanhar seu conterrâneo Carlos Mamani, o único estrangeiro do grupo de 33 homens bloqueados na mina San José e o quarto que foi resgatado na operação iniciada na noite de ontem.

"Estes feitos nos unem, nos fortalecem", afirmou o mandatário à imprensa local após desembarcar, classificando a operação de retirada dos homens, que ficaram presos sob a superfície por mais de dois meses, como "impressionante" e "histórica".

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Morales irá ao hospital de Copiapó, onde Mamani, que tem 24 anos, é casado e pai de uma menina, será internado junto a outros trabalhadores. Já foram resgatados dez homens, que após receberem a primeira assistência ainda na região da mina são enviados ao centro hospitalar, onde devem ficar por no mínimo 48 horas.

"A Bolívia nunca esquecerá o esforço do governo chileno, do presidente [Sebastián Piñera] e do povo chileno", declarou o mandatário. "Não dá para acreditar", acrescentou ele, afirmando que "este lugar vai se converter em um lugar histórico e turístico".

O chefe de Estado visitante disse ainda estar "surpreendido, impressionado do trabalho que fez o presidente do Chile, seu governo". "Uma grande ação humanitária pelos mineiros bloqueados", completou.

O mandatário boliviano foi recebido no pequeno aeroporto de Copiapó pelo ministro de Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno. "Estes mineiros estão nos ensinando que temos que trabalhar juntos, que na integração está o desenvolvimento", comentou o chanceler.

Inicialmente, Morales chegaria a Copiapó ainda ontem para acompanhar a retirada de Mamani -- a quem ofereceu casa e trabalho --, realizada durante a madrugada, mas a viagem foi adiada por questões internas.

Ainda na entrevista de hoje, o presidente afirmou que o futuro de seu conterrâneo dependerá da decisão que tomar sua família. "É uma obrigação da Bolívia prestar a ele toda a ajuda, e se decidir voltar ao país, tem garantida uma fonte de trabalho segura", apontou.

Até agora, dez homens foram resgatados do interior da mina San José. A retirada é organizada em grupos, e os primeiros a sair foram os mais magros e habilidosos, mais preparados para enfrentar algum problema nas atividades iniciais.

A eles se seguem os operários com problemas crônicos de saúde ou sobrepeso, e por último os considerados mais fortes. O último a deixar o local será Luis Urzúa, que era o chefe de turno no momento do desabamento que bloqueou a saída dos trabalhadores em 5 de agosto e se tornou o líder dos 33.

 

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