Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/10/2010 - 12h28

Taleban faz ameaça à Holanda devido a apoio de sigla anti-islã ao governo

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Taleban lançou ameaças de ataques à Holanda no caso de "intensificação" de políticas consideradas anti-islã pelo novo governo, que tem como aliado o partido de extrema-direita e antimuçulmanos PVV.

O PVV é liderado por Geert Wilders, que defende a abolição do Alcorão --o livro sagrado do islã-- do país e enfrenta um processo por discriminação racial e por incitar o ódio contra muçulmanos.

Jerry Lampen/AP
O líder anti-islã holandês Geert Wilders, em tribunal; aliado do novo governo sofre processo por posições antimuçulmanas
O líder anti-islã holandês Geert Wilders, em tribunal; aliado do novo governo sofre processo por posições antimuçulmanas

"Se a Holanda intensificar sua política contra o islã, é certo que será alvo de ataque", afirmou Zabiullah Mujahed, apresentado como porta-voz do grupo para o oeste e o norte do Afeganistão, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal holandês "Volksrant".

Mujadeh disse que, se Wilders "manipular" o Parlamento para introduzir novas leis contra o islã, "não haverá dúvida de que muçulmanos de outros países empreenderão ações para ajudar os seus irmãos".

O novo governo holandês, que tem como premiê o liberal Mark Rutte, tomou posse na última quinta-feira. E, embora não integre sua coalizão, o PVV a apoia na forma de sustentação parlamentar.

Entre as medidas defendidas pelo partido de Wilders estão ainda um cerco aos estrangeiros e a proibição da burca.

"Somos muito prudentes em nossas relações com a Holanda", afirmou, no entanto, o porta-voz do Taleban. "Foi o primeiro país a decidir encerrar a ocupação [do Afeganistão]."

Em fevereiro, um racha no governo sobre a manutenção ou não das tropas holandesas no país provocou a convocação das novas eleições que permitiram a ascensão do PVV.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página