Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/10/2010 - 22h27

Oposição vai aos tribunais contra Correa por intervir em canais privados no Equador

Publicidade

DA EFE, EM QUITO

Representantes da oposição na Assembleia do Equador denunciaram nesta terça-feira, perante um tribunal, a medida do governo de obrigar os canais privados a emitir a programação de uma estação de televisão pública durante a revolta do dia 30 de setembro.

O político da Esquerda Democrática (ID), Andrés Páez, disse que a ação foi "inconstitucional" porque não respeitou o direito dos cidadãos de "se informar na rede que quiserem" durante a revolta.

Páez testemunhou perante o Tribunal Terceiro de Garantias Penais de Quito junto com os deputados César Montúfar (Concertação Nacional), Leonardo Viteri (Partido Social Cristiano), Fausto Cobo e Fernando Aguirre (Sociedade Patriótica).

Eles tinham interposto uma ação de proteção aos direitos contra o presidente equatoriano, Rafael Correa, e contra Vinicius e Fernando Alvarado, os secretários de Administração e de Comunicação, respectivamente.

Na audiência de hoje participaram os advogados de Correa e dos irmãos Alvarado.

O governo interpretou a revolta policial como uma tentativa de golpe de Estado, por isso, ordenou que as televisões e as rádios vinculassem a transmissão pública dos eventos.

Seis horas depois, os canais de televisão privados retomaram seus próprios noticiários, pouco antes de Correa ser resgatado do hospital onde os policiais envolvidos no protesto o mantiveram.

Páez declarou que a medida do governo foi "inconstitucional e ilegal", portanto espera que feitos como estes "não voltem a se repetir no futuro".

O Tribunal tem um período de oito dias para realizar a próxima audiência, na qual analisará as provas e deliberará uma resolução, detalhou Páez.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página