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20/10/2010 - 18h16

Irã ameaça processar governos e empresas que não abastecerem os seus aviões

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DA EFE

O ministro de Transportes e Estradas iraniano, Hamid Behbahani, advertiu nesta quarta-feira que o Irã empreenderá ações legais contra governos e empresas que se negarem a fornecer combustível a aviões de empresas do país.

Em declarações divulgadas pela agência de notícias local Fars, Behbahani ressaltou que esta ação não faz parte das sanções internacionais e que Teerã irá promover medidas recíprocas.

"Não existe menção alguma sobre a proibição à provisão de combustível aos aviões de outros países (em documentos internacionais). Por isso, atuaremos através das vias legais e resolveremos este conflito muito em breve", afirmou.

Ontem (19), o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, admitiu que alguns aviões do país tiveram dificuldades para poder reabastecer em aeroportos europeus.

Em sua habitual entrevista coletiva semanal, o porta-voz da Chancelaria iraniana advertiu os estados europeus de que este tipo de práticas, que classificou de ilegais, terá contrapartida.

"Se prosseguirem com essa política, as empresas porão seus interesses em risco. Não toleraremos isso", disse Mehmanparast.

PROGRAMA NUCLEAR

Grande parte da comunidade internacional, sob a liderança de EUA e Israel, acusa o Irã de ocultar um programa destinado à fabricação de um arsenal atômico sob seu programa nuclear civil, o que é negado por Teerã.

Em fevereiro deste ano, o país ignorou as advertências da comunidade internacional e começou a enriquecer urânio a 20%. E, em junho, o Conselho de Segurança da ONU impôs novas rodada de sanções contra o país.

Nesta quarta-feira, o regime iraniano anunciou que as suas reservas de urânio enriquecido a 20% chegaram aos 30 kg, quase o dobro da quantidade relatada em junho.

Em declarações exclusivas à rede de televisão estatal PressTV, o chefe da Agência Iraniana de Energia Atômica, Ali Akbar Salehi, confirmou ainda que o Irã descobriu "um bom filão de depósitos de urânio na mina de Gachin", próximo ao porto de Bandar Abbas, no golfo Pérsico. "Começaram os trabalhos de extração, o que estenderá a vida produtiva da jazida".

 

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