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22/10/2010 - 10h11

Presidente do Equador afirma que revolução superou sua "fase destrutiva"

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DA EFE

O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirma em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal britânico "Financial Times" que a "fase destrutiva" da revolução empreendida por seu governo contra a antiga ordem foi superada.

"Isto é uma revolução, e uma revolução é primeiro um processo de destruição. Tivemos que destruir o velho país com suas instituições pensadas para alguns poucos", diz Correa, que, após se eleger, em 2006, promoveu uma nova Constituição para o país, marcado pela instabilidade política.

O presidente equatoriano fala na entrevista do fracassado suposto golpe de Estado e assinala que todos perderam no dia 30 de setembro, a imagem do país, a imagem dos próprios policiais e especialmente as cinco famílias que "perderam seus entes queridos".

Perguntado sobre o suposto envolvimento de grupos direitistas dos EUA na tentativa golpista, diz que não há provas.

"Não temos provas claras, mas estamos investigando. Acredito plenamente no presidente [americano, Barack] Obama. Não tem nada a ver com isto. Esses grupos também são contra o presidente Obama", declara Correa.

No dia 30 de setembro, membros da Polícia Nacional e ao menos um grupo das Forças Armadas rebelaram-se contra a retificação pelo Congresso de uma lei que retira benefícios para a corporação.

Durante os protestos, que paralisaram as principais cidades do país, Correa chegou a ficar sitiado por cerca de 12 horas em um hospital da capital, Quito, até ser resgatado por uma esquadrão de operações especiais e levado de volta ao palácio presidencial.

Para o governo, os protestos foram uma tentativa de golpe conta Correa.

 

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