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25/10/2010 - 12h55

União Europeia decide manter posição que cobra reformas de Cuba

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DA FRANCE PRESSE

A União Europeia (UE) decidiu nesta segunda-feira manter a chamada Posição Comum sobre Cuba, que exige da ilha avanços em direitos humanos e democracia, mas estudará a suavização de sua política em relação ao regime comunista, disseram fontes diplomáticas.

O aceno sucede em poucos meses um acordo entre Havana e a Igreja Católica para a libertação de 52 presos políticos --a maior parte exilada na Espanha-- e reformas econômicas liberalizantes.

A chefe da diplomacia do bloco europeu, Catherine Ashton, será a encarregada de travar contatos com o regime dos irmãos Castro para "buscar formas de progredir" nas relações bilaterais.

No encontro de ministros do Exterior da UE em Luxmburgo, ficou acertado que a Posição Comum, que data de 1996, permanecerá em vigor por ao menos mais um ano.

Os chanceleres consideraram "gestos positivos" as libertações de presos e as reformas anunciadas --entre elas a demissão de 500 mil funcionários públicos até março-- e que agora é preciso "olhar para a frente".

Apesar de ter sido encarregada de estabelecer um diálogo com Havana, Ashton "não disporá de tempo" para viajar até a ilha.

ESPANHA

A Espanha tem sido nos últimos anos o país-membro mais engajado na tentativa de rever a Posição Comum e recentemente vinha tentando convencer os demais países do bloco a fazê-lo, mas não obteve sucesso.

Uma decisão do tipo necessitaria de aprovação unânime dos 27 países-membros da União Europeia. Dissidentes e opositores cubanos são contrários à revisão.

A Europa deve estar "em condições de enviar um sinal" a Cuba para "fortalecer o processo de reformas", disse a nova ministra de Assuntos Exteriores da Espanha, Trinidad Jiménez.

"É mais necessário do que nunca buscar uma nova relação" com Havana, baseada "na confiança e no respeito", afirmou.

Jiménez assumiu a Chancelaria espanhola na semana passada no lugar de Miguel Ángel Moratinos, entusiasta da aproximação com Cuba e que estava em Havana no momento do anúncio do acordo entre o regime castrista e a Igreja Católica.

 

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