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05/11/2010 - 17h25

Atentados em duas mesquitas matam ao menos 71 no Paquistão

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DA REUTERS, EM PESHAWAR

Duas explosões de bomba mataram ao menos 71 pessoas em duas mesquitas no noroeste do Paquistão nesta sexta-feira --o dia muçulmano de descanso--, depois de um período relativamente sem violência dos grupos militantes no país.

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Um atentado suicida destruiu uma mesquita no final das orações e matou ao menos 66 pessoas num subúrbio de Peshawar, capital da região de Khyber-Pakhtunkhwa, disseram autoridades do governo provincial.

Foi o maior ataque no Paquistão desde setembro, quando um homem-bomba atacou uma procissão de muçulmanos xiitas na cidade de Quetta, no sudoeste do país, matando 54 pessoas.

Bilawal Arbab/Efe
Homens caminham por uma mesquita em Darra Adam Khel, alvo de ataque de homem-bomba
Homens caminham por uma mesquita em Darra Adam Khel, alvo de ataque de homem-bomba

"O número de mortos subiu para 66. Pode aumentar ainda mais porque há várias pessoas em estado crítico", disse Shahid Ullah, autoridade do governo local. Ele afirmou que 80 pessoas ficaram feridas.

Cerca de 300 pessoas estavam reunidas logo após as orações quando o homem-bomba entrou no salão principal da mesquita Waali, e detonou os explosivos, segundo testemunhas.

"Eu tinha acabado de terminar minhas orações quando houve uma grande explosão. Foi assustador. Não sei o que aconteceu depois. Eu caí no chão", disse Mohib Ullah, de 15 anos.

No outro ataque, granadas de mão foram lançadas contra uma mesquita na periferia de Peshawar durante as orações da noite, causando a morte de pelo menos cinco pessoas e ferimentos em 11, disseram autoridades.

Autoridades de um hospital em Peshawar, para onde foram levadas as vítimas do primeiro atentado, disseram que duas crianças estavam entre os mortos.

Um vídeo do local mostrou uma mulher gritando, um idoso com roupas manchadas de sangue e uma criança sendo levada à sala de emergência de um hospital próximo.

Moradores disseram que o atentado pode ter sido parte de uma disputa territorial entre grupos militantes rivais. Segundo autoridades, o alvo do ataque seria um líder tribal, dono da mesquita Waali, mas não se sabia se ele estava entre as vítimas.

 

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