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05/11/2010 - 18h38

Quadrilhas mexicanas incrementam vendas de metanfetamina

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MICA ROSENBERG
DA REUTERS, EM CIDADE DO MÉXICO

Os cartéis de droga mexicanos estão passando ao largo das leis que têm como alvo a produção de metanfetaminas, importando novos tipos de substâncias químicas, num golpe aos esforços dos EUA e do México para deter esse tipo de comércio.

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As inovações na produção da droga altamente viciante colocam novos desafios à campanha do presidente do México, Felipe Calderón, para conter as disputas por territórios que já mataram mais de 10 mil pessoas neste ano.

A notícia também não é boa para as iniciativas antidrogas dos Estados Unidos, onde as autoridades comemoraram um declínio temporário na oferta de metanfetamina depois de o México ter proibido a pseudoefedrina, substância importante para a fabricação da droga, em 2007.

A metanfetamina voltou a ser abundante nas ruas americanas em 2009, a preços ainda mais baixos, dizem as autoridades dos EUA, à medida que os cartéis mexicanos começaram a produzir a droga com substâncias químicas mais difíceis de se detectar, como o ácido fenilacético, usado em alimentos e perfumes.

"Os laboratórios de pseudoefedrina diminuíram, mas o que tem aumentado é o volume dessas substâncias químicas precursoras chegando aos portos em quantidades, além dos tipos de laboratórios vistos", disse um funcionário do governo dos EUA no México.

Em 2010, o México importou 752,6 mil quilos de substâncias químicas que podem ser usadas para fabricar a metanfetamina, incluindo 288 mil quilos de ácido fenilacético, disse a autoridade dos EUA sob a condição de anonimato.

Com a ajuda de autoridades portuárias corruptas ou empresas de fachada, os cartéis mexicanos recebem carregamentos inteiros de substâncias químicas da China e os levam a laboratórios clandestinos de metanfetamina.

O novo processo de produção --conhecido como método P2P ou fenil-2-propanona, que já foi popular entre as gangues de motociclistas dos Estados Unidos nos anos 1970-- custa menos do que fabricar a anfetamina com a pseudoefedrina, embora a droga resultante em geral seja menos potente.

 

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