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Após vídeos, milhares vãos às ruas de Tóquio em protesto contra a China
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DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO (JAPÃO)
DE SÃO PAULO
Cerca de 4.000 pessoas se manifestaram neste sábado em Tóquio, capital do Japão, contra a China, no dia seguinte ao vazamento no YouTube de vídeos com imagens do choque, em 7 de setembro, entre um pesqueiro chinês e uma embarcação da guarda costeira japonesa, nas proximidades das disputadas ilhas Diaoyu-Senkaku.
Exibindo bandeiras imperialistas com o emblema do "Sol Nascente", os manifestantes se reuniram em um espaço dedicado a shows ao ar livre na capital. Eles ouviram o hino nacional e assistiram ao vídeo de 44 minutos intitulado "A verdade sobre o incidente nas Senkaku".
Itsuo Inouye/AP |
Manifestantes gritam slogans contrários à China em protesto nas ruas de Tóquio; vídeo incendiou novamente a tensão bilateral |
As imagens mostram o que parece ser o pesqueiro chinês investindo contra a embarcação japonesa, em meio a sirenes e vozes --em japonês-- que exigem que o barco se detenha.
A colisão levou à detenção do capitão do pesqueiro chinês por parte das autoridades japonesas, o que suscitou irados protestos de Pequim, que entre outras medidas suspendeu suas relações de alto nível com Tóquio, em um conflito diplomático que durou várias semanas.
Tóquio preferiu não incendiar ainda mais a tensão e não divulgou à imprensa o vídeo. Eles confirmaram, contudo, a autenticidade das imagens divulgadas por um usuário anônimo no YouTube.
O governo Chinês ignorou os vídeos e continua a classificar de "ato ilegal" a detenção dos pescadores. "As imagens não podem ocultar as ações ilegais do Japão", assegurou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Hong Lei, que destacou que "as patrulheiras japonesas incomodaram, desviaram, interceptaram e cercaram o pesqueiro chinês, o que levou à colisão".
Os guardas costeiros libertaram o capitão duas semanas mais tarde, sob pressão e ameaças da China.
A imprensa de Hong Kong chegou a dizer que o capitão chinês mostrava sintomas de embriaguez no momento em que colidiu com a patrulheira japonesa. Ele retornou à China, contudo, como um herói e assegurou que voltará a trabalhar em águas das Diaoyu.
As disputadas ilhas, denominadas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses, são um arquipélago desabitado, mas com grandes recursos marítimos e energéticos situado no mar da China Oriental. Sua soberania é reivindicada por Japão, China e Taiwan.
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