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09/11/2010 - 20h47

De Blair a Berlusconi, Bush conta histórias de líderes mundiais em seu livro

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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON

De seu "amigo" Tony Blair ao caprichoso líder norte-coreano Kim Jong-il, o ex-presidente americano George W. Bush conta histórias dos grandes líderes mundiais em seu livro de memórias "Decision Points" [Momentos Decisivos, em tradução livre], que chega às livrarias dos EUA nesta terça-feira.

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Tony Blair

O ex-primeiro-ministro britânico foi "o sócio mais próximo e o melhor amigo no cenário político mundial", escreveu Bush.

Depois de aceitar o cargo de enviado do Quarteto (Estados Unidos, ONU, Rússia, e União Europeia) para a paz no Oriente Médio, Blair disse a Bush: "Se ganhar o prêmio Nobel da Paz, você saberá que eu falhei". A piada vinha de várias páginas antes, quando o ex-presidente afirmou que o falecido líder israelense Yasser Arafat recebeu o prêmio em 1994.

Silvio Berlusconi

No dia seguinte ao 11 de setembro de 2001, o primeiro-ministro italiano disse a Bush que os atentados contra Washington e Nova York o fizeram "chorar feito uma criança inconsolável".

Hu Jintao

O presidente chinês, a quem define como alguém "com uma conduta calma e uma aguda mente analítica", uma vez lhe disse que o que não o deixava dormir era a necessidade de criar todos os dias 25 milhões de novos postos de trabalho para seguir o ritmo de crescimento da população chinesa.

"Foi um sinal de que tratava-se de um líder prático, concentrado na introspecção, não um ideólogo capaz de provocar problemas em outros países", explicou Bush.

Kim Jong-il

Lidar com o líder norte-coreano "me fazia lembrar de quando criava minhas filhas", que jogavam a comida no chão para chamar a atenção. "Os Estados Unidos estão fartos de juntar sua comida", conta Bush o que disse uma vez a seus conselheiros.

Angela Merkel

A chanceler alemã "digna de confiança, amorosa e carinhosa". Completamente diferente de seu antecessor, Gerhard Schroeder, a quem Bush acusa abertamente de ter sido desleal na questão da invasão do Iraque, para a qual havia prometido seu apoio, mas depois em campanha de reeleição pronunciou-se absolutamente contra a possibilidade de uma guerra.

Também acusa Schroeder de vender-se ao (primeiro-ministro russo Vladimir) Putin, em um ácido comentário sobre o fato de que após deixar o governo alemão, passou a ser o presidente de uma subsidiária da Gazprom, o gigante estatal russo da energia.

Vladimir Putin

O líder russo, ex-presidente e atual primeiro-ministro, "era às vezes arrogante, às vezes encantador, sempre duro". Ao que parece, chegou a vangloriar-se por ter um cachorro maior que o de Bush, ante o qual o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, comentou: "Por sorte mostrou apenas o cachorro".

 

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