Publicidade
Publicidade
De Blair a Berlusconi, Bush conta histórias de líderes mundiais em seu livro
Publicidade
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
De seu "amigo" Tony Blair ao caprichoso líder norte-coreano Kim Jong-il, o ex-presidente americano George W. Bush conta histórias dos grandes líderes mundiais em seu livro de memórias "Decision Points" [Momentos Decisivos, em tradução livre], que chega às livrarias dos EUA nesta terça-feira.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
Tony Blair
O ex-primeiro-ministro britânico foi "o sócio mais próximo e o melhor amigo no cenário político mundial", escreveu Bush.
Depois de aceitar o cargo de enviado do Quarteto (Estados Unidos, ONU, Rússia, e União Europeia) para a paz no Oriente Médio, Blair disse a Bush: "Se ganhar o prêmio Nobel da Paz, você saberá que eu falhei". A piada vinha de várias páginas antes, quando o ex-presidente afirmou que o falecido líder israelense Yasser Arafat recebeu o prêmio em 1994.
Silvio Berlusconi
No dia seguinte ao 11 de setembro de 2001, o primeiro-ministro italiano disse a Bush que os atentados contra Washington e Nova York o fizeram "chorar feito uma criança inconsolável".
Hu Jintao
O presidente chinês, a quem define como alguém "com uma conduta calma e uma aguda mente analítica", uma vez lhe disse que o que não o deixava dormir era a necessidade de criar todos os dias 25 milhões de novos postos de trabalho para seguir o ritmo de crescimento da população chinesa.
"Foi um sinal de que tratava-se de um líder prático, concentrado na introspecção, não um ideólogo capaz de provocar problemas em outros países", explicou Bush.
Kim Jong-il
Lidar com o líder norte-coreano "me fazia lembrar de quando criava minhas filhas", que jogavam a comida no chão para chamar a atenção. "Os Estados Unidos estão fartos de juntar sua comida", conta Bush o que disse uma vez a seus conselheiros.
Angela Merkel
A chanceler alemã "digna de confiança, amorosa e carinhosa". Completamente diferente de seu antecessor, Gerhard Schroeder, a quem Bush acusa abertamente de ter sido desleal na questão da invasão do Iraque, para a qual havia prometido seu apoio, mas depois em campanha de reeleição pronunciou-se absolutamente contra a possibilidade de uma guerra.
Também acusa Schroeder de vender-se ao (primeiro-ministro russo Vladimir) Putin, em um ácido comentário sobre o fato de que após deixar o governo alemão, passou a ser o presidente de uma subsidiária da Gazprom, o gigante estatal russo da energia.
Vladimir Putin
O líder russo, ex-presidente e atual primeiro-ministro, "era às vezes arrogante, às vezes encantador, sempre duro". Ao que parece, chegou a vangloriar-se por ter um cachorro maior que o de Bush, ante o qual o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, comentou: "Por sorte mostrou apenas o cachorro".
+ Notícias sobre o livro de Bush
- Bush ordenou que Pentágono planejasse ataques a Irã e Síria
- Em 1ª entrevista à TV desde que deixou a Casa Branca, Bush defende invasão do Iraque
- Bush defende Guerra no Iraque e torturas em autobiografia
- Bush diz em livro que considerou ataque contra instalação síria
- Bush admite em suas memórias que aprovou a "tortura do submarino"
- "Meu cachorro é maior que o seu", disse Putin a Bush
- Bush rejeita acusações de racismo por causa de furacão Katrina
- George W. Bush: da Casa Branca ao recolhimento das fezes de seu cachorro
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice