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18/11/2010 - 14h55

Maiores chuvas desde 1973 deixam 1,3 milhão de desabrigados na Colômbia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As piores chuvas das últimas três décadas na Colômbia já deixaram pelo menos 136 mortos e 1,3 milhão de desabrigados desde o início do ano, além de gerarem um elevado alerta na capital Bogotá, segundo o último balanço oficial.

Após mais de 48 horas de intensas tempestades, o prefeito de Bogotá, Samuel Moreno, decretou na noite de quarta-feira o alerta amarelo na cidade ao ativar 20 comitês locais de emergência e reforçar a vigilância em 84 pontos considerados críticos.

Ricardo Maldonado/Efe
Chuvas das últimas 48 horas foram as mais intensas desde 1973 na Colômbia; mais de 1,3 milhão estão desabrigados
Chuvas das últimas 48 horas foram as mais intensas desde 1973 na Colômbia; mais de 1,3 milhão estão desabrigados

Desde 1973 a capital colombiana não registrava chuvas tão intensas como as dos últimos dias.

Segundo o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam), o panorama deve perdurar até o fim de dezembro.

Enquanto o rio Bogotá alcançou na terça-feira 195 centímetros, o máximo registrado nos últimos 30 anos, o Ministério do Interior e Justiça, através da Direção de Gestão de Risco, fez uma chamada aos habitantes das zonas ribeirinhas para alertar sobre possíveis inundações.

As chuvas torrenciais registradas na Colômbia desde o início de 2010, como consequência do fenômeno meteorológico La Niña (esfriamento das águas do oceano Pacífico), deixaram até esta quarta-feira 136 mortos e 1,3 milhão de desabrigados.

A Cruz Vermelha Colombiana (CRC) informou ainda que as chuvas alagaram povoados inteiros, além de terem provocado deslizamentos e emergências em 552 dos 1.100 municípios do país.

Também destruíram 1.700 casas, danificaram outras 200 mil e destruíram mais de 120 mil hectares de plantações.

Uma das regiões mais afetadas fica no departamento de Sucre, onde aproximadamente 250 mil habitantes enfrentam uma inundação.

 

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