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Candidata denuncia indícios de fraude nas eleições no Haiti
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DA EFE, EM PORTO PRÍNCIPE
A candidata à Presidência do Haiti Mirlande Manigat, favorita nas pesquisas de intenções do voto para as eleições que neste domingo ocorrem no país, denunciou uma suposta "grande fraude" no pleito.
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Ela detalhou que em vários locais as urnas já estavam "cheias" antes do início das votações e que os mesários dormiram no interior dos colégios eleitorais, o que não está previsto na lei eleitoral.
Os responsáveis de centros de votação impediram os representantes de seu partido, o Reunião dos Democratas Nacionais Progressistas (RDNP) chegar ao interior dos locais de votação, como denúncia de Manigat, quem "protestou" por esta situação.
Em declarações aos jornalistas, Manigat revelou que em algumas regiões os responsáveis pelos centros de votação perguntam aos eleitores em quem eles pretendem votar. Se eles não declaram votos no candidato governista (Inite) não os deixam entrar.
"É com este tipo de manobra que (Jude) Celestin quer ganhar eleição?", questionou a candidata, em referência ao aspirante governista à Presidência.
Ela pediu à população que não aceite o que está ocorrendo e "solicitou o confisco das urnas cheias". Convidou também os eleitores a continuarem com o exercício de seu direito de voto, mas "sem violência. A lei deve ser respeitada", disse.
Cerca de 4,6 milhões de haitianos estão aptos a votar nas eleições deste domingo para escolher o próximo presidente do país, 11 dos 30 senadores e 99 membros da Câmara dos Deputados.
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