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29/11/2010 - 06h23

Eleição presidencial é considerada válida no Haiti apesar dos protestos

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DA FRANCE PRESSE

O Conselho Eleitoral do Haiti anunciou que as eleições presidenciais de domingo foram válidas na maioria do país, apesar dos protestos de milhares de haitianos, motivados pelas denúncias de fraudes feitas por vários candidados, que pediram a anulação do processo.

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"A jornada eleitoral chegou ao fim e com sucesso", declarou o presidente do Conselho Eleitoral Provisório (CEP), Gaillot Dorsainvil.

O CEP informou que a votação foi anulada em 56 locais de um total de 1.500 em todo o país.

"Vamos estudar caso por caso os locais onde aconteceram problemas", afirmou o diretor geral do CEP, Pierre-Luis Opent.

"Dentro de 48 a 72 horas decidiremos o que faremos", completou.

"O CEP estará em condições de produzir um balanço com o retorno de seus funcionários do interior, dentro de três dias, e agradece a população por ter participado na ascensão da democracia", disse.

Milhares de haitianos protestaram no domingo em Porto Príncipe e pediram a anulação das eleições legislativas e presidenciais. Eles denunciaram uma manipulação do partido do presidente René Preval.

A ONU pediu calma e manifestou preocupação com os vários atos de violência no país.

Ao fim da votação, marcada pela violência e por denúncias de fraude, 12 dos 18 candidatos à presidência, incluindo os Mirlande Manigat e Michel Martelly, denunciaram em uma declaração conjunta uma "conspiração do governo e do CEP" para beneficiar o candidato governista Jude Celestin.

Hector Retamal/AFP
Cédula eleitoral em Porto Príncipe; 12 candidatos à Presidência pediram anulação do pleito por "fraudes massivas"
Cédula eleitoral em Porto Príncipe; 12 candidatos à Presidência pediram anulação do pleito por "fraudes massivas"
 

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