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Em apoio ao WikiLeaks, hackers atacam e tiram do ar site de banco suíço
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Hackers que apoiam o site WikiLeaks e seu fundador Julian Assange atacaram e tiraram do ar a página do PostFinance, o banco postal suíço que ainda ontem (6) cancelou a conta do site que vem divulgando telegramas diplomáticos do Departamento de Estado dos EUA desde a semana passada.
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O porta-voz do PostFinance declarou nesta terça-feira à agência de notícias ATS que a página na internet da organização se encontra bloqueada desde as 22h30 locais (19h30 em Brasília) de segunda-feira (6) numa clara retaliação de hackers ao fechamento da conta do WikiLeaks na instituição financeira.
O PostFinance, uma extensão financeira dos Correios da Suíça, decidiu nesta segunda-feira cancelar a conta do fundador do WikiLeaks aberta para receber doações dos seus apoiadores.
A instituição suíça informou que tenta recuperar o mais rápido o funcionamento normal de sua página na internet, depois que a queda no sistema gerou inúmeras queixas de clientes.
A autoria do ataque foi negada pelo Partido Pirata local, que cedeu ao WikiLeaks um IP (endereço on-line) na Suíça e cujo presidente, Daniel Simonet, anunciou em seu blog apoio a Assange, com quem havia comido 'uma pizza'.
Após o site de pagamentos PayPal ter anunciado o cancelamento da conta do WikiLeaks, nesta segunda o banco suíço Swiss Post também encerrou a conta de Julian Assange, fundador do site, limitando as possibilidades de levantar doações.
CANCELAMENTO
A entidade financeira suíça PostFinance anunciou nesta segunda-feira o fechamento da conta aberta pelo fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para receber doações dos seguidores de seu site.
Devido à notoriedade de Assange, PostFinance (braço financeiro dos Correios da Suíça) decidiu verificar o endereço em Genebra que a conta havia sido aberta.
O "PostFinance decidiu colocar fim a sua relação comercial com o fundador do site WikiLeaks (...). Julian Assange tinha dado informação falsa sobre seu domicílio ao abrir a conta", indicou a entidade em comunicado.
O banco acrescentou que ao não poder provar que está morando na Suíça, Assange não reúne os requisitos para ter uma conta bancária no PostFinance.
PAYPAL
Ainda no sábado o popular site de pagamentos pela internet PayPal decidiu cancelar a conta aberta pelo WikiLeaks para arrecadar doações, segundo informou a empresa dos EUA.
A notícia foi confirmada neste sábado também pelo WikiLeaks, o site que no domingo passado começou a divulgar mais de 250 mil mensagens diplomáticas dos Estados Unidos e que neste sábado, por meio do Twitter, relatou: "PayPal exclui WikiLeaks após pressão do governo dos Estados Unidos".
Em comunicado, o PayPal, explicou que a medida foi tomada devido ao fato de que a organização do australiano Julian Assange tinha violado a "política" do site.
Um dos requisitos exigidos pelo PayPal é que "não seja utilizado para atividades que encorajem, promovam, facilitem ou instruam pessoas a realizarem atividades ilegais", motivo que foi argumentado para o fechamento da conta do WikiLeaks.
A decisão do PayPal se une às de outros provedores que decidiram deixar de trabalhar com WikiLeaks, como o Amazon, que na quarta-feira parou de disponibilizar seus servidores à empresa de Assange, o que o obrigou a buscar alternativas imediatas para manter as páginas em funcionamento.
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