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25/12/2010 - 21h38

Treze pessoas são assassinadas em pleno Natal na cidade mais violenta do México

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Treze pessoas foram assassinadas nas últimas 24 horas em Ciudad Juárez (norte), fronteira com os Estados Unidos e considerada a localidade mais violenta do México por causa das disputas do narcotráfico.

Ciudad Juárez é tida como o epicentro das disputas entre os carteis de narcotraficantes mexicanos pelo controle das rotas da droga para os Estados Unidos e os mercados de consumo locais.

Mais de 30 mil pessoas morreram no México dentro da luta antidrogas empreendida pelo presidente Felipe Calderón em sua chegada ao poder em dezembro de 2006.

DETIDOS

As forças de segurança do México, que travam um combate ao narcotráfico que provocou mais de 12 mil mortes neste ano, prenderam 27.200 supostos membros do crime organizado em 2010, anunciou o governo nesta sexta-feira (24).

"Com operações conjuntas das forças de segurança contra os cartéis das drogas, apenas este ano prendemos 27.200 delinquentes", afirma um comunicado assinado pelas secretarias (ministérios) de Governo, Defesa, Marinha, Segurança Pública e pela Procuradoria Federal.

Em 2010 também foram apreendidas 2.172,23 toneladas de maconha, 17.376.398 unidades de psicotrópicos e 12,61 toneladas de metanfetaminas, segundo o texto.

BALANÇO

Ainda na metade de dezembro o procurador de justiça mexicano Arturo Chávez indicou que a violência ligada ao tráfico de drogas fez 30.196 mortes no México nos últimos quatro anos, das quais 12.456 ocorreram entre janeiro e 30 de novembro de 2010.

"Foram 30.196 desde o início do governo" de Felipe Calderón, em dezembro de 2006; 12.456 assassinatos foram registrados este ano", disse, em entrevista à imprensa.

As mortes são atribuídas a disputas entre os cartéis das drogas pelo controle das rotas para os Estados Unidos e às operações realizadas pelo Exército mexicano e a polícia federal, como parte de uma estratégia militar lançada por Calderón quando chegou ao poder.

"Esta cifra é lamentável, mas também significa um êxito maior no ataque a organizações criminosas, que estão mais desesperadas", acrescentou o procurador.

 

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