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28/12/2010 - 18h22

Presos de Guantánamo podem se comunicar com as famílias por videoconferência

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DA EFE, EM GENEBRA
DA FRANCE PRESSE

Detidos da base naval americana de Guantánamo, em Cuba, se comunicaram com suas famílias no Iêmen através de um novo serviço de videoconferência disponibilizado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

A instituição informou hoje que as primeiras sessões de videoconferência foram transmitidas em Sana há cerca de dez dias, e em Aden nesta terça-feira. Dessa forma, quatro famílias puderam conversar e ver as imagens de seus parentes detidos em Guantánamo, em alguns casos após uma década de separação.

As videoconferências podem durar até uma hora, e as famílias dos presos devem ir aos escritórios da CICV para estabelecer contato.

Cerca de 90 iemenitas estão presos em Guantánamo, e a comunicação com as famílias se limitava, anteriormente, a bilhetes e chamadas telefônicas.

A prisão de Guantánamo foi aberta em 11 de janeiro de 2002 pelo então presidente George W. Bush para os prisioneiros de sua "guerra contra o terrorismo".

Desde então, os Estados Unidos mantém centenas de pessoas presas sem julgamento, acusação ou acesso a advogados, em condições muitas vezes denunciadas por organizações de direitos humanos.

Atualmente Guantánamo tem 174 detidos, dos quais apenas três foram julgados.

Obama assinou um decreto em 22 de janeiro de 2009 para fechar a prisão em um ano, mas o Congresso o impediu de fazê-lo, permitindo apenas que os prisioneiros entrassem nos Estados Unidos para serem processados.

 

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