Investigadores concluem que pacotes-bomba de Roma seguem a mesma técnica

Investigadores italianos que se encarregam do caso dos pacotes-bomba enviados durante os últimos cinco dias a diferentes embaixadas situadas em Roma indicaram nesta terça-feira que todos foram confeccionados seguindo a mesma técnica.

Por isso, segundo os meios de comunicação italianos, existe a hipótese de que a autoria dos dois artefatos que explodiram nas delegações da Suíça e do Chile na semana passada e do encontrado nesta segunda-feira na embaixada da Grécia seja de responsabilidade de uma mesma pessoa ou grupo.

Por enquanto ninguém reivindicou o envio à embaixada grega, enquanto o grupo Federação Anarquista Informal (FAI) manifestou sua autoria nos atentados contra as legações de Chile e Suíça, nos quais duas pessoas ficaram gravemente feridas.

Os investigadores continuam suas pesquisas para esclarecer a autoria destes atos e apontam que a primeira onda de atentados pode ter chegado ao fim, mas manterão os controles especiais dispostos para as diferentes embaixadas presentes na capital italiana.

Nesta linha, lembram que a FAI expressou em sua mensagem de reivindicação dos pacotes-bomba contra as embaixadas de Chile e Suíça sua "solidariedade revolucionária" com os "companheiros prisioneiros e os grupos" do México, Argentina e Espanha, além dos da Grécia e Chile.

Durante esta terça-feira, Roma registrou novos falsos alarmes por supostos pacotes-bomba em diferentes embaixadas.