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Futuro líder chinês é "ambicioso e elitista", apontam documentos vazados
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DE SÃO PAULO
O provável futuro dirigente máximo da China, Xi Jinping, é "extremamente ambicioso" e "autêntico elitista" e não tem "motivações ideológicas", segundo descrição de papéis diplomáticos dos EUA revelados pelo WikiLeaks.
Os relatos constam de 11 documentos da embaixada americana em Pequim, datados do período entre 2007 e 2009, divulgados pelo jornal "El País". Eles são atribuídos a um antigo amigo de Xi, que é chamado "O Professor".
Xi, 57, atual vice-presidente chinês, foi nomeado em outubro vice-presidente da Comissão Militar Central. O cargo o credencia a suceder Hu Jintao, o atual dirigente máximo, no início de 2013.
No final de 2012, já deve substituir Hu na liderança do Partido Comunista Chinês.
Xi é um integrante do grupo chamado de "príncipes" do regime, filhos da primeira geração de revolucionários e que, por isso, se consideram os "legítimos herdeiros" dos seus feitos e creem "merecer governar a China".
Xi é filho de Xi Zhongxun, preso na Revolução Cultural, reabilitado nos anos 1970 e membro do Politburo -o segundo órgão mais importante do regime chinês- nos 80.
Segundo "O Professor", ele próprio e o vice-presidente cresceram juntos em um restrito círculo de Pequim, descrito como "a minissociedade baseada na divisão de classes mais estrita já constituída" -a despeito da retórica em contrário do regime.
Desde cedo, ainda segundo o relato atribuído ao "Professor", o provável futuro líder "decidiu sobreviver sendo mais vermelho que os vermelhos" e resolveu entrar para o PC ainda durante o período de detenção de seu pai.
Licenciado em "marxismo aplicado", Xi, nas palavras da fonte, sempre "teve muito claro seu objetivo" de ascender na hierarquia do partido.
Com esse fim, foi para o interior do país, "único meio de chegar ao poder central", tornando-se governador da província de Fujian e secretário do PC em Zhejiang e Xangai.
No ano passado, já como vice-presidente, veio ao Brasil para firmar empréstimo de US$ 10 bilhões à Petrobras.
O PARTIDO
"O Professor", segundo os documentos, ainda descreve o PC chinês como uma empresa em que seus diretores têm tanto mais poder quanto mais "ações" eles possuem.
Na analogia, Hu seria o CEO da companhia, cuja voz tem mais peso que a dos demais em processo colegiado de tomada de decisões. Em geral as ações do PC seriam decididas por "consenso".
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