Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/12/2010 - 13h38

Ao menos 94 jornalistas foram assassinados no mundo em 2010, diz grupo

Publicidade

DA FRANCE PRESSE, EM BRUXELAS

Ao menos 94 jornalistas e profissionais de mídia morreram em atos violentos no mundo durante 2010, segundo informe publicado esta sexta-feira pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), cuja sede fica em Bruxelas.

Segundo a organização, o Paquistão liderava a lista dos países mais perigosos para os jornalistas em 2010, seguido de México, Honduras e Iraque.

De acordo com a FIJ, a maioria dos jornalistas foi vítima de atos violentos causados pelas guerras contra as milícias no Paquistão, os cartéis das drogas no México e os conflitos políticos em Honduras.

"Os jornalistas e profissionais de mídia continuam sendo alvo de políticos extremistas, criminosos e terroristas", lamentou a FIJ.

Pelo menos 94 jornalistas morreram "vítimas de assassinatos, ataques a bomba ou presos em tiroteios" durante combates. Além disso, três jornalistas perderam a vida em acidentes durante o ano, acrescentou a FIJ, somando assim um total de 97 jornalistas mortos no exercício da profissão.

Em 2009, a FIJ havia reportado a morte de 139 jornalistas.

"A morte de quase cem jornalistas constitui uma forte perda que deveria forçar os governos do mundo a trabalhar para proteger melhor os jornalistas", considerou o presidente da FIJ, Jim Boumelha, em comunicado.

"O número de mortos e outros incidentes ligados a conflitos que mataram jornalistas e profissionais de mídia do mundo inteiro este ano demonstra claramente os riscos associados à prática do jornalismo na atualidade", acrescentou.

A lista dos jornalistas assassinados foi publicada pela FIJ no site: http://www.ifj.org/assets/docs/205/203/5d21bcd-97a13cb.pdf.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página