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Após perder Zilda Arns, Pastoral da Criança volta ao Haiti
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GUILHERME VOITCH
DE SÃO PAULO
É na cidade de Fort-Liberté, a 290 km da capital Porto Príncipe, que a Pastoral da Criança retoma seu trabalho no Haiti, interrompido pela morte da fundadora da entidade, Zilda Arns, no tremor.
Atualmente, 250 pessoas, entre gestantes, mães e recém-nascidos, são acompanhadas por 28 voluntários.
Os agentes visitam as casas, dão orientações sobre hábitos de saúde, higiene e alimentação e ensinam as mães a preparar o soro caseiro, seguindo a fórmula adotada pela Pastoral no Brasil desde a década de 80.
"Duzentos e cinquenta é nada, mas é um começo. E todo começo exige paciência e persistência", diz a religiosa Rosângela Altoé, uma das coordenadoras da Pastoral.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
A médica sanitarista Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, morreu no tremor que atingiu o Haiti em 12 de janeiro de 2010 |
No dia do terremoto, ela estava ao lado de Arns em uma igreja que desabou, matando-a instantaneamente.
Antes da tragédia, a Pastoral se articulava para começar os trabalhos em Porto Príncipe.
Segundo Rosângela, foram feitas algumas ações isoladas na capital. "Mas trabalhar lá é difícil. O terremoto desestruturou tudo. Nossa opção é nos desenvolvermos em Fort-Liberté, onde temos mais estrutura e apoio."
A cidade, de 35 mil habitantes, fica na fronteira com a República Dominicana.
A religiosa deve voltar para a base haitiana da Pastoral em fevereiro para novas capacitações.
Sem a sua fundadora, a Pastoral da Criança conseguiu ampliar a sua rede de atuação no Brasil. De acordo com Nélson Arns, filho de Zilda, houve um aumento nas doações à entidade.
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