Rato avistado em Downing Street causa tumulto em Londres

Uma nova "ameaça" foi detectada bem no centro do poder na Inglaterra: um rato foi avistado nos degraus da casa de número 10 da Downing Street, o endereço mais famoso do país. Mas o governo britânico ainda não conta com nenhum plano, por enquanto, para trazer de volta à casa um novo felino.

Os gatos de Downing Street são "ilustres", com alguns deles figurando na lista de pagamentos do governo e desfrutando do título honorário de Caçador de Ratos do Gabinete do primeiro-ministro.

A presença do rato foi anunciada por duas TVs britânicas em seus noticiários, com repórteres movimentando-se rapidamente do lado de fora da famosa porta, disparando uma série de e-mails, textos e tweets.

O porta-voz do primeiro-ministro confirmou, no entanto, que por enquanto "não há planos" para trazer um gato para lidar com a "ameaça" roedora.

Não há felinos em Downing Street desde Sybil, que se mudou para lá com o ministro das Finanças Alistar Darling em 2007, mas retornou para Edimburgo depois de seis meses, não conseguindo se estabelecer no centro de Londres.

Sybil foi o primeiro a viver no endereço desde o legendário Humphfrey, o animal de estimação de Margaret Thatcher, que resistiu na casa até o reinado de John Major.

Tony Blair aposentou Humphrey em 1997, em meio a persistentes especulações de que sua mulher, Cherie, não o suportava e o teria expulsado.

Humphrey constava da folha de pagamentos do governo, recebendo 100 libras (US$ 160 dólares) por ano do orçamento do Gabinete Oficial.

Um arquivo de 120 páginas sobre o gato, liberado após o Ato de Segredos Oficiais revelou: "Ele era um workaholic que gastava quase todo o seu tempo no escritório, não tinha registros criminais, não socializava de modo significativo. Também não esteve envolvido em nenhum escândalo sexual, ao que se saiba."