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26/01/2011 - 09h18

Filipinas acusa grupo terrorista por explosão em ônibus

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia das Filipinas apontou nesta quarta-feira o Abu Sayyaf, grupo extremista vinculado à rede terrorista Al Qaeda, como responsável pela explosão que atingiu um ônibus em Manila na véspera. Ao menos cinco pessoas morreram e 13 ficaram feridas no ataque.

A explosão ocorreu às 14h (4h no horário de Brasília) desta terça-feira, quando o ônibus da companhia privada Newman Gold Liner circulava pela avenida chamada EDSA, uma das principais da cidade, e próxima de uma das estações mais movimentadas do trem urbano.

A hipótese das autoridades é que a bomba tenha sido instalado em um dos assentos no meio do veículo. O veículo ficou danificado, com o para-brisa destruído, um buraco de cerca de dois metros de diâmetro na parte central da carroceria e vidros estilhaçados.

Francis R. Malasig/Efe
Polícia recolhe evidência de ônibus atingido por explosão e acusa grupo de rebeldes islâmicos do sul do arquipélago
Polícia recolhe evidência de ônibus atingido por explosão e acusa grupo de rebeldes islâmicos do sul do arquipélago

O superintendente Nicanor Bartolomé afirmou que a explosão foi causada por um morteiro de 81 milímetros detonado a distância, por um celular --método já utilizado pelo grupo islâmico.

Bartolomé afirmou que o mesmo arsenal, que é de uso exclusivo do Exército, foi utilizado em um atentado contra um ônibus em 2005, em Manila, que deixou três mortos.

O conselheiro de Segurança Nacional, César García, afirmou que o Abu Sayyaf sempre quis atacar a capital, localizada a mais de mil quilômetros das zonas montanhosas do sul do arquipélago em que esconde a maioria de seus 300 membros.

"Manila sempre esteve no centro das atenções para as organizações que operam no sul. Faz cinco anos desde o último grande ataque terrorista na cidade. Precisamos sempre ter sorte para detê-los. Para eles basta uma vez", disse García.

O governo das Filipinas aumentou nesta quarta-feira a segurança na capital, depois que o presidente Benigno Aquino 3º declarou que "as forças de segurança não vão parar até que todos os envolvidos neste crime brutal sejam apresentados à Justiça".

"Não vamos permitir essa situação na qual as pessoas vivem com medo", disse Aquino 3º.

A explosão no ônibus aconteceu apenas três meses depois que os governos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e França advertissem do risco de atentados terroristas em Manila.

Em outubro do ano passado, nove pessoas morreram em um atentado contra um ônibus no sul das Filipinas, um ataque que a polícia atribuiu a antigos membros da guerrilha muçulmana que pretendia extorquir a empresa de transportes.

Em agosto, o sequestro de um ônibus turístico em pleno centro de Manila terminou com a morte de oito turistas procedentes de Hong Kong.

 

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