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08/02/2011 - 16h13

Secretário da Defesa dos EUA diz ser "crucial" transição egípcia

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DA FRANCE PRESSE

O secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmou nesta terça-feira ser "crucial" que o governo do Egito cumpra suas promessas e avance para uma transição democrática.

Gates disse que a transição política no país, paralisado há 15 dias por megaprotestos contra o ditador Hosni Mubarak, deve ser ordenado, mas precisa "seguir adiante".

Desde o último domingo, o governo, representado pelo vice-presidente Omar Suleiman, se reúne com representantes da oposição para negociar uma saída para a crise política.

Andre Pain/Efe
Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira na praça Tahrir, no Cairo, para pedir a saída de Mubarak
Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira na praça Tahrir, no Cairo, para pedir a saída de Mubarak

Nesta terça-feira, Suleiman disse que o Egito tem um plano e um cronograma para a transferência pacífica de poder, acrescentando que o governo não perseguirá manifestantes que pediram a queda de Mubarak.

"O presidente recebeu bem o consenso nacional, confirmando que estamos colocando nossos pés no caminho certo para sairmos da crise atual", disse Suleiman, após encontro com Mubarak.

"Um mapa claro foi estabelecido com um cronograma para realizar a transferência pacífica e organizada de poder", disse ele, em comentários transmitidos na TV estatal.

Também nesta terça-feira, foi anunciada a criação de uma comissão para reformar a Constituição.

Ontem, Mubarak prometeu um aumento de 15% dos salários dos funcionários públicos.

NOVOS PROTESTOS

Mas os organizadores das manifestações tentam manter viva a mobilização e milhares de pessoas estavam reunidas na praça Tahrir, no Cairo, centro nervoso da rebelião, com o objetivo de obter a renúncia de Mubarak.

Milhares de pessoas voltaram a dormir na praça, muitas delas próximas dos tanques mobilizados no local.

Uma enorme faixa com a frase "O povo exige o fim do regime" ainda é vista no local.

Mas Mubarak, 82 anos, há três décadas no poder, se limitou a reestruturar o gabinete e oferecer algumas reformas, descartando a renúncia antes da eleição presidencial de setembro, da qual prometeu não participar.

 

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