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Para Al Jazeera, pressão no Egito é sem precedente
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DE SÃO PAULO
A Al Jazeera está acostumada a ser alvo de governos árabes (e ocidentais, diga-se), mas o Egito apresenta desafios únicos.
"Esta tem sido uma cobertura muito difícil, são eventos sem precedentes. A pressão tem sido enorme", disse o diretor-geral da versão em inglês do canal de notícias 24 horas, o britânico Al Anstey, em entrevista à Fábio Zanini, editor de Mundo da Folha.
Baseado no Qatar, sede da emissora, é dele a função de zelar pela segurança dos profissionais que fazem a cobertura do Egito. Nos últimos dias, a tarefa não tem sido fácil. O escritório no Cairo foi invadido e equipamentos, danificados.
Por pressão do governo, a versão em árabe do canal, a mais vista do país, foi retirada temporariamente da operadora de TV a cabo local. "Me sinto um homem de 60 anos", diz Anstey, 44, com ar cansado.
No mundo, o serviço em inglês chega hoje a 230 milhões de residências. Mas, no Brasil, nenhuma operadora de TV por assinatura oferece a Al Jazeera --por enquanto. "Chegaremos ao Brasil nos próximos meses", afirma.
Leia a íntegra na edição desta sexta-feira da Folha, disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.
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