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13/02/2011 - 19h23

Chávez rejeita comparações com ex-ditador do Egito Hosni Mubarak

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DA FRANCE PRESSE, EM CARACAS

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, condenou neste domingo os opositores que, segundo ele, estão comparando seu governo com a ditadura do egípcio Hosni Mubarak, que renunciou após 30 anos no poder.

"Eu rio quando alguns analistas da oposição venezuelana quiseram comparar meu governo com o do ex-presidente Hosni Mubarak no Egito. Estão loucos! Eles não tem razão, falta razão a eles", alfinetou Chávez em seu programa de rádio e TV "Alô Presidente".

Chávez também minimizou o papel das redes sociais na renúncia de Mubarak, e afirmou que a pobreza extrema foi a causa fundamental de sua queda.

"Lá [no Egito], se havia uma ditadura e mais da metade da população vivia na pobreza extrema, essa é a causa fundamental da queda", declarou Chávez.

"Algumas pessoas querem dizer que é a revolução do Twitter. Não (...) Não há uma revolução que seja planejada a frio, por celular ou o Twitter, é um incêndio. Tem que haver condições, e as revoluções nascem pelo acúmulo de condições", concluiu.

No sábado (12), Chávez saudou "a lição de maturidade democrática" do povo egípcio e seu "pacífico triunfo", assegurando que a Venezuela o "acompanhará de maneira solidária no novo caminho".

GREVE DE FOME

Ainda ontem (12), os trezes venezuelanos em greve de fome para pedir a libertação de presos políticos alertaram que prosseguirão com seu protesto até as últimas consequências e exigiram de José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), que seja mais contundente frente ao governo do presidente Hugo Chávez.

A greve começou há duas semanas com nove pessoas, a maioria estudantes universitários, em frente ao escritório da OEA em Caracas.

Insulza pediu esta semana que os jovens interrompessem o protesto e usassem outra formas pacíficas de manifestar suas opiniões sem colocar em perigo sua integridade física.

Concretamente, os grevistas querem a liberdade dos deputados opositores eleitos Biagio Piglieri e José Sánchez, que, segundo a oposição, foram julgados e condenados por razões políticas.

 

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